A contratação de Jadson é uma tentativa válida do São Paulo para resolver o crônico problema da armação de jogadas do time. Ele não é um craque – é necessário ver se está no nível de Montillo ou Thiago Neves, opções não concretizadas, mas, com certeza, renderá mais do que o grande Rivaldo, de apenas alguns lampejos neste final de carreira, Marlos, Carlinhos Paraíba ou Cícero, que atuaram por ali.
Os seis jogadores que chegaram ao clube trazem esperanças que os seis que saíram nunca conseguiram concretizar. E nem foi tão caro assim. Na verdade, o dinheiro entrou e saiu em quantidades parecidas nas duas trocas que foram feitas: Jadson por Marlos e Jean por Cortês.
Jean, que começou bem ao lado de Hernanes, não conseguiu vencer a indefinição de quem troca de posição. Era um volante com dificuldade para recuperar a bola, mas com boa saída de jogo e, na lateral, foi a mesma coisa, com a agravante de não conseguir definir jogadas. Cortês fez um bom ano, chegou a ser o queridinho da torcida brasileira, mas caiu muito no final da temporada. Mas é uma esperança, sem dúvida. Com ele, o time pode ter uma boa saída pela esquerda, o que não conseguiu com Juan.
Fabrício terá a missão de dar mais força à marcação à frente da zaga, coisa que Denílson, expulso um jogo sim outro não, e Wellington não conseguiram. Wellington tem um passe muito ruim. Maicon é uma aposta.
Quanto aos outros contratados, Edson Silva e Paulo Miranda são apostas para fazer com que a defesa tenha a força que já teve com Lugano, Miranda, André Dias, Breno e outros. São apostas como Xandão e Andre Luiz foram há dois anos.
Enfim, um novo grupo está sendo formado. Por enquanto, as trocas estão sendo boas. Está indo embora o enfado e chegando a esperança.
