Gramado do Morumbi resistiu às chuvas (Foto: Bruno Quaresma)
Quando o sistema de drenagem do Morumbi foi implantado, os jogadores de São Paulo e Palmeiras nem sequer eram nascidos. Foi uma tecnologia da década de 50, quando o estádio ainda não tinha sido inaugurado, que permitiu a Fernandinho e Adriano Michael Jackson comemorar os dois gols do Choque-Rei de domingo, que quase não aconteceu por conta da chuva.
– Apostamos na manutenção, que é sempre muito benfeita. É nosso diferencial. Em nenhum outro estádio do país teríamos jogo com aquela chuva – comemorou Walter Follador, gerente de manutenção do Morumbi, ao LANCENET!.
Follador explica que o modelo de drenagem do Morumbi, o mesmo desde 1954, é igual ao da maioria dos estádios brasileiros, conhecido como espinha de peixe. A alcunha vem do formato das tubulações para a água escorrer do gramado. Um condutor maior converge em diversos tubos com diâmetro menor: a tal espinha de peixe.
O São Paulo, no seu site oficial, exaltou seu sistema de drenagem, em matéria publicada no domingo à noite. O clube, porém, não comentou sobre as "piscinas" que viraram as arquibancadas dos setores superiores. Torcedores até mergulharam no local. Para o gerente de manutenção, o problema se deu pelo volume da chuva.
– Todos os tubos estavam operando, mas o volume foi tão grande que não deram conta de escoar a água. Nunca aconteceu isso, a chuva caiu em um espaço de tempo muito curto. Quando diminuiu, tudo ficou bem.
O temporal que deixou a cidade um caos no domingo começou por volta das 14h30 e às 16h, horário do jogo, o gramado estava totalmente alagado. Com a diminuição da chuva, a drenagem funcionou e o jogo começou mais de uma hora depois. Os jogadores se impressionaram com a drenagem do estádio.
Bate-bola exclusivo com Walter Follador, gerente de manutenção do Morumbi
Não demorou demais para a água escorrer?
Sem dúvidas, não. Nosso sistema de drenagem é hors-concours (fora de competição). Tanto que foi só a chuva diminuir um pouco que já ficou perfeito.
No que esse sistema de drenagem se diferencia?
O modelo basicamente é o mesmo. O que temos é um cuidado com a manutenção, feita diariamente. Temos um engenheiro agrônomo que nos indica tudo o que precisa ser feito. Ele diz quando tem muito material orgânico, pouco. Muita areia, pouca areia...
O clube usa alguma tecnologia importada?
Não, temos o mesmo sistema de drenagem desde 1954, nunca reformamos.
Quando o sistema de drenagem do Morumbi foi implantado, os jogadores de São Paulo e Palmeiras nem sequer eram nascidos. Foi uma tecnologia da década de 50, quando o estádio ainda não tinha sido inaugurado, que permitiu a Fernandinho e Adriano Michael Jackson comemorar os dois gols do Choque-Rei de domingo, que quase não aconteceu por conta da chuva.
– Apostamos na manutenção, que é sempre muito benfeita. É nosso diferencial. Em nenhum outro estádio do país teríamos jogo com aquela chuva – comemorou Walter Follador, gerente de manutenção do Morumbi, ao LANCENET!.
Follador explica que o modelo de drenagem do Morumbi, o mesmo desde 1954, é igual ao da maioria dos estádios brasileiros, conhecido como espinha de peixe. A alcunha vem do formato das tubulações para a água escorrer do gramado. Um condutor maior converge em diversos tubos com diâmetro menor: a tal espinha de peixe.
O São Paulo, no seu site oficial, exaltou seu sistema de drenagem, em matéria publicada no domingo à noite. O clube, porém, não comentou sobre as "piscinas" que viraram as arquibancadas dos setores superiores. Torcedores até mergulharam no local. Para o gerente de manutenção, o problema se deu pelo volume da chuva.
– Todos os tubos estavam operando, mas o volume foi tão grande que não deram conta de escoar a água. Nunca aconteceu isso, a chuva caiu em um espaço de tempo muito curto. Quando diminuiu, tudo ficou bem.
O temporal que deixou a cidade um caos no domingo começou por volta das 14h30 e às 16h, horário do jogo, o gramado estava totalmente alagado. Com a diminuição da chuva, a drenagem funcionou e o jogo começou mais de uma hora depois. Os jogadores se impressionaram com a drenagem do estádio.
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Não demorou demais para a água escorrer?
Sem dúvidas, não. Nosso sistema de drenagem é hors-concours (fora de competição). Tanto que foi só a chuva diminuir um pouco que já ficou perfeito.
No que esse sistema de drenagem se diferencia?
O modelo basicamente é o mesmo. O que temos é um cuidado com a manutenção, feita diariamente. Temos um engenheiro agrônomo que nos indica tudo o que precisa ser feito. Ele diz quando tem muito material orgânico, pouco. Muita areia, pouca areia...
O clube usa alguma tecnologia importada?
Não, temos o mesmo sistema de drenagem desde 1954, nunca reformamos.
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