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Romário adere à CPI contra Ricardo Teixeira

Deputado apresenta requerimento para que dirigente explique acusações na Casa



Romário teve um dia agitado na Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Érika Romão
Publicada em 17/03/2011 às 00:19
Brasília (DF)

A Câmara dos Deputados teve um dia movimentado nesta quarta-feira. Depois de o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) ter iniciado a captação de assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Romário (PSB-RJ) engrossou a lista.

Durante seu trabalho na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, na qual é o primeiro vice-presidente, o Baixinho apresentou requerimento para intimar Ricardo Teixeira a explicar as acusações apresentadas por Garotinho.

– Realmente as denúncias são muito sérias e precisam ser apuradas – disse Romário.

MAIS: Garotinho fecha dia com cerca de 115 nomes para CPI

No fim da tarde, ele assinou o documento e, de acordo com o autor, o tetracampeão mundial de futebol em 1994 se colocou à disposição, inclusive, para fazer parte da Comissão futuramente, se for instalada.

Mas as manifestações não aconteceram sem a defesa do mandatário. Ele próprio foi a Brasília para tentar convencer líderes a não apoiar a investigação.

Teixeira passou o dia em reuniões e obteve bons resultados. Líderes procurados pela equipe de reportagem do LANCENET! – de partidos, como PSDB, PMDB, DEM e PT – encaminharam a recomendação para que seus parlamentares não assinem o documento. Já o Partido da República (PR), de Garotinho, liberou seus deputados.

– Se a coisa não fosse tão grave, seria necessário o senhor Ricardo Teixeira fretar um avião e vir para Brasília passar o dia visitando lideranças e pedindo aos deputados para retirarem as assinaturas? O que será que a CBF faz que o Ricardo Teixeira não quer deixar que o povo saiba? – atacou Garotinho.

Entre as acusações para propor a abertura da CPI, estão: o critério de divisão de lucros da Copa de 2014; o contrato social do Comitê Organizador Local (COL); o volume de recursos envolvidos nas concessões de transmissão e o destino dos mesmos; a possível prática de lavagem de dinheiro da instituição para pagamento de advogados em causas pessoais de Teixeira; e o uso da entidade para obtenção de lucros com a venda de jogadores.


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