Parabéns nação sãopaulina
50451 sãopaulinos foram ao Morumbi cobrar garra e futebol de seus jogadores.
Lá pelas 21h, quando os goleiros do Once Caldas entraram no gramado para o aquecimento, a torcida começou a vaiar.
Depois, passou boa parte do tempo cantando até o time entrar em campo. E não parou quando o jogo começou
As derrotas em clássicos e crÃticas da opinião pública, mais a resposta do torcedor que garantiu o melhor público da fase de grupos da competição, fizeram o São Paulo lutar.
Garra fundamental
Marcando a saÃda de bola, o time da casa impediu que o Once Caldas trocasse passes. E restaram aos colombianos os chutões da defesa para o ataque.
Os defeitos táticos e técnicos do São Paulo eram mais ou menos os mesmos. A postura, não.
A pressão rendeu duas ótimas chances de abrir o placar antes dos 5 minutos.
Ambas com Dagoberto. Na primeira, errou o cabeceio. Na outra, furou na pequena área de forma patética.
Marlos resolve
O domÃnio dos anfitriões não gerou mais chances claras de gol. Fernandinho, aberto, tentava, em vão, as jogadas de linha de fundo.
Hernanes e Jorge Wagner, sem sucesso, arriscavam chutes de média distância, além de cruzamentos e passes para os homens de frente.
Cicinho avançava pela direita de forma interessante.
Todavia, apenas quando Marlos arrancava com a bola a zaga adversária parecia se perder.
A movimentação do meia e seus passes imprevisÃveis davam esperança ao sãopaulino.
Marlos, o mais importante no lance do gol
Se o mérito do gol fosse dividido, eu daria 5% ao Dagoberto, 15% ao Fernandinho, o autor, e 80% para Marlos.
O domÃnio de bola do Ex-Coritiba, o drible no zagueiro dentro da área e a espetacular condição que deixou Fernandinho para fazer o gol da vitória foram os momentos especiais do lance.
Assim como o toque de Dagoberto não foi dos melhores, era obrigação de Fernandinho, de frente para o gol, balançar a rede.
Once Caldas cresce
Precisando do empate para terminar na liderança da chave, o Once Caldas voltou diferente. Cardenas substituiu Perez e passou a ser o atleta do meio mais próximo dos atacantes. Os colombianos deixaram 3 homens avançados.
Ganharam a posse de bola.
Outra vez a garra foi importante para o São Paulo segurar a vantagem.
Ricardo Gomes vaiado.
Bastava acertar o posicionamento de Cicinho, Souto e Hernanes. Pelo lado deles, os colombianos atacavam com perigo.
Se Hernanes chegasse em Cárdenas e Cicinho ficasse na dele, estaria resolvido. Souto poderia ajudar se o Once Caldas usasse mais alguém ali.
Ricardo Gomes preferiu tirar Fernandinho para Jean entrar. Queria reforçar a marcação no meio. Não só deu errado, como piorou, pois atraiu o Once Caldas.
E levou uma baita vaia.
Não admitiu o equÃvoco, mas tentou resolvê-lo
Substituiu Jorge Wagner por Washington. Assim, Souto e Jean ficaram como volantes de marcação. Hernanes era o volante de apoio, Marlos o meia, Dagoberto o atacante aberto e Washington o centroavante.
Dagoberto intocável.
Além de se equivocar na questão tática, Ricardo Gomes outra vez privilegiou o pior.
Gols perdidos, 3 passes de calcanhar errados, outros toques de lado que terminaram nos pés dos adversários, escondido no meio dos zagueiros ou pelos lados do campo, pouco útil na marcação e sem puxar um contragolpe sequer, Dagoberto continuou no jogo.
Me pergunto o que diriam se washington fizesse o mesmo??? (não estou defendo Washington. Apenas citando um detalhe)
Seria melhor ter deixado Fernandinho, mais participativo e interessado nas questões coletivas.
Rogério Ceni
A instabilidade do goleiro tem sido criticada. Todavia, no jogo dessa quarta-feira, atuou muito bem.
Ele, Marlos, Cicinho, Alex Silva e Miranda me agradaram bastante.
Resultado importantÃssimo.
Se o Corinthians empatar ou vencer o DIM hoje a noite, a tendência é que o São Paulo encare o Universitario. O time peruano faz e leva poucos gols. Joga numa baita retranca, mais ou menos como o Once Caldas, campeão de 2004.
É o adversário ideal para este São Paulo que não mostra futebol de campeão continental. Tem elenco para ganhar a competição, entretanto precisa melhorar.
Decidindo em casa, a chance de seguir até as quartas-de-final é boa. Como, se passar das oitavas, a segunda partida das quartas-de-final será no Morumbi, o São Paulo, mesmo sem convencer, pode continuar vivo no torneio.
E a paralisação de mais de mês, entre as quartas-de-final e semifinal, é mais que suficiente para colocar a casa em ordem.
50451 sãopaulinos foram ao Morumbi cobrar garra e futebol de seus jogadores.
Lá pelas 21h, quando os goleiros do Once Caldas entraram no gramado para o aquecimento, a torcida começou a vaiar.
Depois, passou boa parte do tempo cantando até o time entrar em campo. E não parou quando o jogo começou
As derrotas em clássicos e crÃticas da opinião pública, mais a resposta do torcedor que garantiu o melhor público da fase de grupos da competição, fizeram o São Paulo lutar.
Garra fundamental
Marcando a saÃda de bola, o time da casa impediu que o Once Caldas trocasse passes. E restaram aos colombianos os chutões da defesa para o ataque.
Os defeitos táticos e técnicos do São Paulo eram mais ou menos os mesmos. A postura, não.
A pressão rendeu duas ótimas chances de abrir o placar antes dos 5 minutos.
Ambas com Dagoberto. Na primeira, errou o cabeceio. Na outra, furou na pequena área de forma patética.
Marlos resolve
O domÃnio dos anfitriões não gerou mais chances claras de gol. Fernandinho, aberto, tentava, em vão, as jogadas de linha de fundo.
Hernanes e Jorge Wagner, sem sucesso, arriscavam chutes de média distância, além de cruzamentos e passes para os homens de frente.
Cicinho avançava pela direita de forma interessante.
Todavia, apenas quando Marlos arrancava com a bola a zaga adversária parecia se perder.
A movimentação do meia e seus passes imprevisÃveis davam esperança ao sãopaulino.
Marlos, o mais importante no lance do gol
Se o mérito do gol fosse dividido, eu daria 5% ao Dagoberto, 15% ao Fernandinho, o autor, e 80% para Marlos.
O domÃnio de bola do Ex-Coritiba, o drible no zagueiro dentro da área e a espetacular condição que deixou Fernandinho para fazer o gol da vitória foram os momentos especiais do lance.
Assim como o toque de Dagoberto não foi dos melhores, era obrigação de Fernandinho, de frente para o gol, balançar a rede.
Once Caldas cresce
Precisando do empate para terminar na liderança da chave, o Once Caldas voltou diferente. Cardenas substituiu Perez e passou a ser o atleta do meio mais próximo dos atacantes. Os colombianos deixaram 3 homens avançados.
Ganharam a posse de bola.
Outra vez a garra foi importante para o São Paulo segurar a vantagem.
Ricardo Gomes vaiado.
Bastava acertar o posicionamento de Cicinho, Souto e Hernanes. Pelo lado deles, os colombianos atacavam com perigo.
Se Hernanes chegasse em Cárdenas e Cicinho ficasse na dele, estaria resolvido. Souto poderia ajudar se o Once Caldas usasse mais alguém ali.
Ricardo Gomes preferiu tirar Fernandinho para Jean entrar. Queria reforçar a marcação no meio. Não só deu errado, como piorou, pois atraiu o Once Caldas.
E levou uma baita vaia.
Não admitiu o equÃvoco, mas tentou resolvê-lo
Substituiu Jorge Wagner por Washington. Assim, Souto e Jean ficaram como volantes de marcação. Hernanes era o volante de apoio, Marlos o meia, Dagoberto o atacante aberto e Washington o centroavante.
Dagoberto intocável.
Além de se equivocar na questão tática, Ricardo Gomes outra vez privilegiou o pior.
Gols perdidos, 3 passes de calcanhar errados, outros toques de lado que terminaram nos pés dos adversários, escondido no meio dos zagueiros ou pelos lados do campo, pouco útil na marcação e sem puxar um contragolpe sequer, Dagoberto continuou no jogo.
Me pergunto o que diriam se washington fizesse o mesmo??? (não estou defendo Washington. Apenas citando um detalhe)
Seria melhor ter deixado Fernandinho, mais participativo e interessado nas questões coletivas.
Rogério Ceni
A instabilidade do goleiro tem sido criticada. Todavia, no jogo dessa quarta-feira, atuou muito bem.
Ele, Marlos, Cicinho, Alex Silva e Miranda me agradaram bastante.
Resultado importantÃssimo.
Se o Corinthians empatar ou vencer o DIM hoje a noite, a tendência é que o São Paulo encare o Universitario. O time peruano faz e leva poucos gols. Joga numa baita retranca, mais ou menos como o Once Caldas, campeão de 2004.
É o adversário ideal para este São Paulo que não mostra futebol de campeão continental. Tem elenco para ganhar a competição, entretanto precisa melhorar.
Decidindo em casa, a chance de seguir até as quartas-de-final é boa. Como, se passar das oitavas, a segunda partida das quartas-de-final será no Morumbi, o São Paulo, mesmo sem convencer, pode continuar vivo no torneio.
E a paralisação de mais de mês, entre as quartas-de-final e semifinal, é mais que suficiente para colocar a casa em ordem.
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