Quando o São Paulo foi campeão da Supercopa do Brasil, em fevereiro, o meia-atacante Lucas Moura reuniu todos os jogadores "Made in Cotia" (formados no clube) para uma fotografia no gramado do Mineirão, em Belo Horizonte. Juntos, cantaram uma música que costuma embalar a base tricolor: – Uh, vai pra cima, é o trem bala de Cotia. Quase quatro meses depois, são 14 os jogadores crescidos no Centro de Formação de Atletas de Cotia na equipe profissional. Na vitória contra o Águia de Marabá, na quinta-feira, no Morumbis, o técnico Luis Zubeldía escalou Moreira, Patryck Lanza, Rodrigo Nestor e o veterano Lucas.

Do banco ainda saíram Juan e Rodriguinho, dois nomes que vêm ganhando espaço com o treinador: – Eu sempre falo que o São Paulo tem um tesouro lá em Cotia, que sempre revela muitos jogadores, e isso tem de ser olhado com muito carinho. Fico feliz pelos dois laterais que iniciaram, mas também pelos outros, são muitos meninos de Cotia no time principal. Todos darão muitas alegrias ao torcedor – disse Lucas, que completa 32 anos em agosto.

Além dos já citados, o elenco do São Paulo hoje conta ainda com o goleiro Young, com os zagueiros Diego Costa e Matheus Belém, com o lateral-esquerdo Welington, com o volante Pablo Maia (machucado), com o volante Negrucci e com os atacantes William Gomes e Henrique Carmo.

Zubeldía, aos poucos, vai conhecendo ainda mais o elenco. A pouca utilização da base, aliás, foi uma das razões das críticas sofridas por Thiago Carpini em sua passagem pelo São Paulo, já que ele dava preferência à utilização de jogadores mais experimentados. Com o treinador argentino, Juan fez quatro partidas e marcou dois gols, no jogo de ida contra o Águia de Marabá. Rodriguinho, que não tinha jogado no ano, acumula quatro partidas. Para Patryck Lanza, de 21 anos, jogar é realizar um sonho de criança: – A gente quando entra no São Paulo, o principal objetivo é chegar ao profissional. Estou muito feliz. Grandes coisas estão por vir – disse ele, hoje opção a Welington, de 23, que pode sair em 2025.