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Ricardo Gomes comenta as vaias e gritos de burro da torcida: 'Isso não preocupa'

Treinador recebe apoio da diretoria e diz que já se acertou com Washington

O técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, foi hostilizado pela torcida com vaias e gritos de "burro" durante a vitória por 1 a 0 sobre o Once Caldas, na noite desta quarta-feira, no Morumbi. O ápice dos protestos aconteceu no segundo tempo, quando ele tirou Fernandinho, autor do gol tricolor, para a entrada de Jean. A troca de um atacante por um volante irritou os torcedores, que posteriomente passaram a pedir Washington no time. Mesmo com todos os problemas, o Tricolor se classificou em primeiro lugar no Grupo 2 da Taça Libertadores e agora só aguarda para saber quem enfrenta nas oitavas de final.
- Não temos de pensar na reação do torcedor. Ele tem sempre razão e quer ver gols. Claro que o elogio é bom, mas isso (o protesto) não preocupa. Fiz a alteração porque estávamos perdendo o meio, precisava reorganizar (o time). Mexi duas vezes e nos recuperamos - justificou Gomes, que também colocou Washington no lugar de Jorge Wagner.

O clima ficou pesado entre o treinador e Washington após a eliminação no Paulistão, no último domingo, para o Santos. O atacante reclamou da reserva e criticou o técnico publicamente, sendo multado posteriormente (20% do salário). Mas após uma conversa, Gomes garante que está tudo bem.

- Tive uma ótima conversa com o Washington hoje (quarta), depois do almoço, e ele, que estava abatido, ficou tranquilo. E entrou bem na partida. Isso acontece em todo lugar. Já fui a um programa de TV e, no fim, vi que o editor estava xingando o produtor. Tudo bem o jogador não querer a reserva, mas tem um limite.

Gomes também comentou as declarações da diretoria de que ele tem carta branca, o que inclui autonomia para afastar quem ele considerar que não está comprometido com o objetivo do clube: ser campeão da Libertadores pela quarta vez.

- Esse apoio é ótimo para mim e para qualquer treinador, mas não me preocupo com o futuro. Penso no dia a dia. Não é facil administrar um elenco com jogadores acostumados a sempre ficar os noventa minutos minutos em campo, e aqui nem todos têm oportunidade. Preciso ter essa mão livre para acusar se alguém não está comprometido. Mas hoje não vejo isso no elenco - completou o comandante.

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