Os jogadores já têm programa para hoje à noite na concentração para a partida de amanhã contra o Nacional. O grupo acompanhará o confronto entre Monterrey e Once Caldas, às 19h30. E, claro, vai torcer. O melhor resultado é um empate. A igualdade deixaria os colombianos com oito pontos, ainda na liderança da chave, e os mexicanos com cinco. O Tricolor, com seis, dependeria então de uma vitória simples sobre os paraguaios para fechar a rodada na primeira colocação do Grupo 2.

“Torço sempre pelo empate nos outros jogos do grupo. O regulamento faz com que o empate sempre seja o melhor resultado”, disse Ricardo Gomes.

A leitura do treinador condiz com seu planejamento. Na cabeça dele, o São Paulo não pode correr o risco de brigar para avançar como segundo colocado do grupo.

Pelas regras da competição neste ano só o campeão de cada chave está garantido diretamente na fase de oitavas de final.

Os oito segundos colocados lutam pelas seis vagas restantes, já que San Luís e Chivas foram colocados pela Conmebol na etapa de mata-mata por causa do problema ocorrido ano passado, quando foram eliminados do torneio por não aceitarem jogar fora do México, que vivia um surto de gripe suína.

Outro detalhe importante é que o próximo duelo dos são-paulinos é com o Monterrey, dia 31 de março no México. Uma vitória garantiria, na pior das hipóteses, o segundo lugar, e o Tricolor ainda enfrentaria o Once Caldas no Morumbi na última rodada com a vantagem de atuar pelo empate para garantir a primeira colocação.

Pés no chão

Apesar de estar atento ao outro jogo do grupo, Ricardo Gomes não abre mão de que o time faça sua lição de casa amanhã. O treinador não quer nenhum jogador achando que a partida contra o Nacional será fácil só porque os paraguaios não têm mais chances de conseguir a classificação. “É um rival teoricamente mais fácil só fora do campo. Lá dentro é diferente.” (M. A.)