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Um time mais agressivo

Ricardo Gomes quer variação maior de jogadas para os gols saírem

Ricardo Gomes já tem a solução para dar fim às críticas que seu time está sofrendo por causa do futebol apresentado até agora na temporada. Para ele, o Tricolor precisa ser mais agressivo para traduzir em gols o domínio que exerce nos jogos.

“O jogar bem é marcar mais gols. Temos de conseguir melhorar nossa agressividade nos últimos 25 metros”, afirmou o treinador. “Quando conseguirmos corrigir isso, estará tudo certo, porque os gols vão sair com muito mais facilidade.”

A agressividade, segundo o técnico, inclui também uma variação maior de jogadas. E é isso o que ele tem procurado trabalhar nesta semana de treinos no CT da Barra Funda.

Ricardo Gomes quer os laterais apoiando mais e uma contribuição ofensiva maior dos volantes, além de uma chegada mais forte e inteligente dos meias para facilitar a vida dos atacantes.

“Não estou dizendo que o time está previsível, ou fácil de ser marcado, mas o adversário está sempre antecipando. Então temos de ter uma variação maior, um repertório maior de jogadas, meio, fundo, meio...”

Na avaliação do treinador, esse é o último problema que precisa ser solucionado. “Antes tínhamos uma dificuldade na transição, que estava um pouco lenta, mas agora está resolvido. Só precisamos ser mais agressivos, encontrar os espaços que o adversário deixa para nós.”

O treinador espera, assim, conseguir tirar um pouco da pressão sobre o time. A diretoria deu um ultimato aos jogadores, que, segundo os cartolas, precisam render mais por causa do alto investimento feito pelo presidente Juvenal Juvêncio.

A cobrança gerou até um mal-estar público depois que o zagueiro Miranda rebateu críticas feitas por Juvenal após o jogo contra o Nacional. Ele não foi punido, mas recebeu um puxão de orelhas de Ricardo Gomes.

Nada de time

O treinador também espera escolher o mais rápido possível o time titular. Ontem, porém, comandou outro treino fechado. O trabalho durou quase 50 minutos. “Vamos esperar um pouco mais para decidir. Acho que vocês (da imprensa) tiveram imagens importantes hoje.”

Apesar dessa afirmação, quando os jornalistas foram liberados para entrar no CT o time que seria o titular tinha apenas nove jogadores e, entre eles, não estavam Miranda, Cicinho e Dagoberto, além do goleiro Rogério Ceni. Depois, o treinador foi fazendo outras modificações. Mas o mistério permanece vivo.

“Eu tive o grupo todo em cima da hora, aí não dá para definir muita coisa. A partir de agora será possível decidir o time em dois ou três jogos.”

Ricardo citou os casos de Fernandinho e Rodrigo Souto: “Eles não estavam na mesma condição física dos outros. Então não era uma concorrência justa. Agora eles estão bem e podem brigar pela vaga no time.”

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