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Sob pressão

Diretoria quer melhor futebol para não repetir eliminação de 2009

O São Paulo venceu os últimos três jogos. O futebol apresentado contra Ponte Preta, Nacional do Paraguai e Rio Branco, porém, não foi bom. A primeira crítica partiu do presidente Juvenal Juvêncio. E ela é compartilhada pelos dirigentes mais próximos.

A diretoria quer ver em campo o retorno do alto investimento para montagem de um elenco numeroso e qualificado. A cobrança não é para dar espetáculo e sim por uma atuação mais convincente, que faça o Tricolor vencer, sem sofrimento.

O temor é que, assim como em 2009, o time possa sucumbir contra o primeiro adversário mais forte que enfrentar na Libertadores. O que o São Paulo está jogando é suficiente para derrotar o Rio Branco, que briga para não cair no Paulistão, mas lá na frente pode ser outra história.

No ano passado, ainda com Muricy Ramalho, o Tricolor também demorou para se encontrar, ganhou alguns jogos, mas ao pegar o Cruzeiro, que estava muito mais organizado, foi derrotado no Mineirão e no Morumbi, sendo eliminado nas quartas de final da Libertadores.

“É uma opinião compartilhada por todos da diretoria. Assim como o Juvenal, eu também acho que o São Paulo tem mais para dar. Está faltando ainda ajustar”, afirmou o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

O dirigente, que não simpatizava muito com o antigo treinador, defende o atual. Para ele, o rodízio feito por Ricardo Gomes foi correto e que vê o técnico próximo de encontrar o time ideal.

“Muitos bons jogadores chegaram e, por causa disso, falta uma definição da equipe. Joga um, joga outro, e é justo que o Ricardo faça isso porque eles precisam ser testados. Mas agora chegou o momento, não pode passar disso. Até porque, com esse plantel, nós temos condições de fazer um time difícil de ser batido.”

Para Leco, o São Paulo não pode sofrer para derrotar o Rio Branco no Morumbi, apesar de ter gostado um pouco mais da formação que o treinador utilizou com dois jogadores mais rápidos no ataque (Fernandinho e Dagoberto) e sem uma referência na área (Washington).

“Ontem (domingo), ele jogou de uma forma diferente, com outras características. Tivemos aspectos bons, mas está faltando ainda aquela capacidade de definir os jogos com mais folga, com mais facilidade... O São Paulo pode e deve ir além.”

Sem problemas

Ricardo Gomes vê essa cobrança da diretoria com muita naturalidade. Assim como os dirigentes, ele também quer ver o seu time jogar mais. “O São Paulo tem uma responsabilidade pela qualidade do jogo. Não basta ganhar, tem de jogar bem, é exigência da casa. Eu aceito. Queremos melhorar”, avisou. “Eu gosto, é o tipo de pressão que eu aceito muito bem”, completou.

Os jogadores também concordam. “A gente é cobrado porque o nosso time é bom. O grupo está tranquilo com essas cobranças”, afirmou Léo Lima.

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