O passe de letra para o gol de Jorge Wagner recolocou Léo Lima na briga pela vaga de titular no meio-campo do São Paulo. Depois de ter aproveitado a oportunidade na tarde de domingo, contra o Rio Branco, o atleta brincou sobre o que pretende fazer para convencer o técnico Ricardo Gomes a mantê-lo na formação principal.
"Tenho que dar de letra até o final", riu o atleta, que completou. "O grupo é muito forte. Tenho que matar um leão a cada treino e, mesmo assim, fica difÃcil. Vou dar o máximo e me doar, porque no banco estão jogadores acostumados a jogar".
Léo Lima aperfeiçoou o toque refinado na época em que jogava futsal e, antes de fazer a assistência para Jorge Wagner, já havia utilizado o artifÃcio na decisão do Campeonato Carioca de 2003, quando ainda vestia a camisa do Vasco e contribuiu para o gol de Souza.
"Eu fazia muito isso no salão, porque jogava de pivô, na frente. Mas, no campo, foi como um improviso mesmo. Já tinha dado certo em uma final contra o Fluminense", recordou.
O meio-campista busca de todas as formas mostrar serviço no Tricolor, já que não tem lugar garantido nem no banco de reservas. No duelo diante do Nacional, na semana passada, pela Copa Libertadores, o atleta viajou com o elenco, mas sequer figurou entre os suplentes.
"Claro que não fiquei satisfeito, queria estar ali ajudando. Mas sei que há outros com qualidade para jogar. Tive minha oportunidade ontem (domingo) e aproveitei da melhor forma possÃvel", afirmou.
Com a concorrência de jogadores como Marcelinho ParaÃba, Hernanes, Cléber Santana e Jorge Wagner, Léo Lima sabe que não terá sossego até o fim do ano.
"É a primeira vez que jogo em um time com rodÃzio, mas também nunca havia passado por um elenco tão qualificado. Além disso, o Ricardo foi treinador na Europa, onde fazem muito isso", analisou.
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