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Com classificação, até cobrança da torcida vira incentivo no Morumbi

Aos 27 minutos do primeiro tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para a Ponte Preta e a necessidade de ganhar por dois gols de diferença para não ser eliminado na Copa do Brasil, quase todos os 26.133 pagantes no Morumbi pediram “raça” da equipe. Ao fim do jogo, com a vitória por 3 a 1 e a classificação, a cobrança virou incentivo na opinião dos jogadores.

“O grito por raça nos motivou e muito para o primeiro, o segundo e o terceiro gol saírem. Eles estavam certos. No lugar dele, eu também pediria raça por termos levado gol”, concordou Rhodolfo. “Eles queriam que mostrássemos mais do que mostrávamos e nos ajudaram na hora difícil. Nestas horas, o fator casa ajuda muito. Parabéns para a torcida que veio e apoiou”, continuou o zagueiro.

Ainda no primeiro tempo, logo após o Tricolor virar o placar, o grito de “raça” foi trocado pelo canto “Arerê, São Paulo eu acredito em você”, entoado por menos pessoas do que a cobrança inicial. Quando Luis Fabiano fez o terceiro gol, o apoio tornou-se total. “A torcida foi um 12º jogador, em nenhum momento deixou de acreditar”, falou o centroavante.



O cenário mudou tanto com o gol do camisa 9 que os torcedores passaram a vaiar qualquer tentativa de ataque da Ponte Preta e aplaudiram todas as substituições promovidas por Emerson Leão depois do tento, como um agradecimento a Casemiro, que empatou o jogo, e Bruno Cortez, que deu a assistência para Luis Fabiano.

Também apoiado, Leão concorda que os são-paulinos pediram raça como um auxílio à sua equipe. “Perdendo em casa, todos buscam uma fórmula para ajudar. Talvez a torcida tenha encontrado nesta palavra, que é múltipla e serve para tudo, um meio de se comunicar. O perigo é confundir raça com agressividade e atender o pedido de super-raça, receber um super-vermelho e o time ficar com um a menos”, indicou.

O treinador, contudo, só discorda que o time não demonstrou vontade enquanto esteve perdendo nesta quinta-feira, no Morumbi. “Acho que a melhor coisa que temos é uma transpiração acentuada. Por isso, ás vezes preciso tirar alguns jogadores nos último 15 minutos que excederam demais e se cansaram. Isso não faltou”, assegurou o comandante.

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