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Eternos reservas de Rogério Ceni exaltam o capitão são-paulino

Ser goleiro do São Paulo nos últimos anos significa esquentar o banco de reservas. Isso porque Rogério Ceni tomou conta da posição e não dá muitas chances para os seus suplentes. Ele chegou ao clube do Morumbi em 1990, mas só foi efetivado como titular da meta em 1997. De lá para cá, nenhum outro arqueiro ameaçou a condição do camisa 1, que completa nesta quarta-feira 1000 jogos com a camisa tricolor.

Um dos fiéis escudeiros de Ceni foi Bosco, que deixou o clube junho deste ano e que atualmente está morando nos Estados Unidos, ainda sem saber se encerra a carreira ou se atua em algum clube por lá. Quando questionado sobre o capitão do São Paulo, a primeira lembrança foi a do Mundial de 2005. Ceni foi eleito o melhor jogador da final e de todo o torneio, levando o time ao tricampeonato no Japão.

"Como goleiro, eu aprendi muito com ele. Vi ele fazendo partidas excepcionais. Foram defesas inesquecíveis, uma delas foi esta do Mundial. Vai ficar para a história do clube. Um goleiro inquestionável. Uma técnica dremenda. Só nós temos o Rogério Ceni", analisou Bosco.

Outro que conviveu bastante tempo com Rogério foi Roger, durante alguns aos da década de 90. Aposentado desde 2008, ele contou como era o dia a dia no CT da Barra Funda ao lado de Ceni. "Durante os treinos, ele sempre queria que eu chutasse para ele defender. Isso dava condição de jogo. Ele é perfeito tecnicamente. Ele tem muita agilidade e sabe se comportar em cada chute dos atacantes", revelou.

Se os reservas de antigamente exaltaram Rogério, o de atualmente não faz diferente. Denis tem 24 anos de idade e renovou seu contrato com o clube por mais cinco temporadas, se tornando o principal candidato a sucessor do camisa 1. Ciente da forte cobrança que terá quando substituir o capitão, o arqueiro admite que procura se espelhar ao máximo em Ceni para tentar fazer igual no São Paulo.



"A técnica dele é indiscutível. Sempre cresci vendo ele jogar. Sou fã do que ele faz debaixo do gol. Ele tem defesas que poucos fariam durante toda carreira. Me espelho nele. Sempre procuro olhar o que ele faz nos treinamentos. Quero fazer igual para um dia conseguir fazer as mesmas defesas", disse Denis.

Quando Rogério chegou, ele também sentiu o gosto de sentar no banco de reservas. E foi por muitos aos. De 1990 a 1996, Zetti era o titular indiscustível da meta são-paulina e deixou o Morumbi para atuar no Santos, abrindo caminho para o seu reserva brilhar no clube. O ex-goleiro acredita que Ceni está entre os grandes nomes do futebol mundial.

"Ele tem a técnica do goleiro brasileiro. Além disso, o Rogério desenvolveu algumas coisas. Ele sempre teve a ousadia de bater bem na bola, na reposição de jogo. É um goleiro que tem um segurança ótima debaixo das traves e uma boa impulsão. Ele reúne as melhores técnicas dos goleiros mundiais", disse.

A milésima partida de Rogério Ceni com a camisa do São Paulo acontece nesta quarta-feira, no Morumbi, às 16h (de Brasília). Além da marca histórica e impressionante de jogos, o dia 7 de setembro também é especial para o goleiro. Foi justamente nesta data, mas no ano de 1990, que ele entrou no CT da Barra Funda pela primeira vez e trabalhou como arqueiro tricolor.

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