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Capitães dos grandes paulistas compartilham histórias de Natal

Natal é época de festas, de harmonia, de união. E é justamente o espírito natalino que toma conta do planeta que contagiou quatro representantes dos principais clubes paulistas. Em entrevistas exclusivas para a Gazeta Esportiva.Net, os capitães de Palmeiras, Santos, Corinthians e São Paulo lembraram com carinho da data de seus tempos de criança e revelaram o que fazem agora, famosos, para ajudar àqueles que mais precisam.

Rivais dentro de campo, mas amigos fora das quatro linhas, o goleiro Marcos, o volante Rodrigo Souto e os zagueiros William e André Dias, este segundo capitão do São Paulo, já que Rogério Ceni, 'dono' da tarja, não foi encontrado pela reportagem, mostraram experiências de vida semelhantes, tanto na infância quanto atualmente, como ídolos do esporte.

Cada capitão respondeu às mesmas três perguntas feitas pela GE.Net e, com simpatia e simplicidade, compartilhou momentos até então desconhecidos da grande maioria dos fãs e torcedores.

Confira um pouco mais da intimidade de Marcos, Rodrigo Souto, William e André Dias a seguir.

GE.Net - Quais as lembranças que você guarda dessa data antes de se tornar um jogador renomado? Chegou a passar dificuldades?

Marcos (Palmeiras) - Quando eu era garoto, sempre passei o Natal em casa, com meus pais, minha família. E mesmo depois que eu me tornei profissional, jamais deixei de fazer isso. Sempre vou para Oriente rever o pessoal. É um momento único, a gente faz aquela tradicional pelada de final de ano, dá boas risadas. Enfim, como a gente fica o ano inteiro jogando e concentrado, resta somente essa época do ano para a confraternização.

André Dias (São Paulo) - Eu tive uma infância muito difícil, sofrida. Não vou falar que passei necessidades, mas não sobrava muita coisa. Era tudo contado e controlado. Natal era onde a minha mãe comprava roupa, justamente pra essa data, para você estar bonito, passando o Natal com roupa nova. Ano-Novo também. Era a data onde a gente comia melhor no ano. Minha mãe conseguia guardar um pouco mais pra comprar frango, carne, Coca-Cola, que era muito raro ter em casa. Mesmo nessas dificuldades, lembro que todos os Natais foram muito felizes.

Rodrigo Souto (Santos) - Sempre tive boas lembranças do Natal. Graças a Deus, sempre tive uma estrutura familiar muito boa. E, sem dúvida, o Natal é uma data importante, pois lembra a família. No meu modo de ver, a primeira coisa que vem à cabeça quando falamos de Natal é a família. Além da importância de comemorarmos o nascimento de Jesus.

William (Corinthians) - Quando era mais novo, passava em casa, em Belo Horizonte. Minha avó sempre fez um almoço simples e nunca deixou faltar nada. Depois que minha avó materna faleceu, separamos um pouco, mas, de uns dez anos para cá, voltei a passar com minha família, meus irmãos.

GE.Net - Pedia algum presente para o 'Papai Noel'?

Marcos - Eu nunca fui muito de pedir presentes de Natal quando era garoto. O pessoal lá em casa sempre foi muito humilde, mas eu era um garoto normal, que pedia as mesmas coisas que qualquer pessoa da idade. Uma bola, um carrinho...

André Dias - Não. Eu e meus irmãos sempre fomos muito tranquilos em relação a isso, porque sempre fomos muito conscientes e sabíamos que tínhamos sonhos, mas eles não poderiam ser realizados. Nunca pudemos pedir nada para os dois (pai e mãe), nunca escrevi carta pra Papai Noel. A gente nunca teve isso.

Rodrigo Souto - Todos os natais foram bons, não tem um específico. E todos os presentes que eu ganhei foram bons. Meu padrinho sempre perguntava o que eu queria ganhar. Minha mãe também. Aliás, minha mãe sempre foi uma guerreira, era pai e mãe para mim e para meus irmãos, pois o nosso pai faleceu quando eu tinha um ano. Ela sempre cuidou muito bem de nós. E, mesmo tendo quatro filhos homens, ela estava sempre batalhando, lutando para comprar do bom e do melhor para a gente.

William - Parei de escrever cartinhas com oito ou nove anos. Bola de futebol era uma coisa que todo mundo tinha no bairro. Não era a primeira opção. Às vezes eu não ganhava o que eu pedia, mas não cheguei a passar dificuldades. Uma vez fiquei sem o skate e os amigos ganharam, mas nunca tratei essa coisa com indignação.

GE.Net - Como é o seu Natal agora, que é um ídolo de um dos maiores times do Brasil? Ajuda os mais necessitados?

Marcos - Depois que eu vim para o Palmeiras e consegui algo melhor para mim, passei a ajudar quem precisa e dar alguns presentes para os funcionários que trabalham comigo, para a molecada mais necessitada. São coisas importantes, mas que eu não gosto muito de ficar falando.

André Dias - Sempre gosto de passar o Natal com a família, gosto de casa lotada, cresci em uma família grande. Quanto mais gente, melhor é, até pelo jeito que sou fora de campo, extrovertido. O que mudou mesmo foi nesse sentido, na melhora financeira, porque pessoalmente falando, continuo com a mesma alegria na data. Melhorou de poder realizar os desejos da minha família. Não tenho nenhuma instituição que eu sempre ajude, até porque procuro ajudar várias durante o ano todo. Não procuro uma data específica, de uma forma ou outra estou sempre ajudando alguém. Quando chega o fim do ano, acabo me reunindo com colegas, compramos brinquedos e distribuimos.

Rodrigo Souto - Todos os meus natais eu passei junto com os meus familiares (mãe e irmãos). E agora, nesses últimos anos, com meus novos familiares, que são minha esposa (Gabriela) e meus filhos (Rodrigo, de 3 anos e Gabriel, de 9 meses). Isso faz com que o Natal esteja melhorando e sendo cada vez melhor para mim.

William - Faço algumas coisas, mas não só no Natal. As pessoas precisam de ajuda o ano todo. Há um asilo que eu ajudo. Às vezes precisam de algumas coisas, como fraldas geriátricas. Só tenho a agradecer. Não peço mais nada para o Papai Noel.

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