Não há retrospecto que resista a uma péssima atuação aliada a um rival competente. Vindo de quatro vitórias consecutivas no Morumbi, o São Paulo foi derrotado pelo Vasco por 1 a 0 em partida onde os donos da casa foram completamente dominados por 80 minutos e só não saíram com resultado pior porque o rival percebeu que não seria ameaçado.
Foram dez minutos que encheram a torcida tricolor de esperança e mostraram o que deve ser a equipe dos sonhos de Ney Franco. Marcando no campo de ataque e trocando passes rápidos, o São Paulo golpeou e envolveu o rival em lances de muita velocidade. Com Rodrigo Caio atuando à frente de zaga e o garoto João Schmidt no lugar de Casemiro, Jadson e principalmente Cícero tiveram liberdade para avançar. O meia e Luis Fabiano tiveram duas boas oportunidades e deram a impressão de que o time enfim encontrava sua formação ideal. Tudo isso, vale lembrar, sem um treino no campo antes da partida, já que a chuva atrapalhou a preparação e impediu o técnico de mostrar na prática o que pretendia.
Mas gradualmente o Vasco começou a aparecer e incomodar. Primeiro em bolas levantadas, que foram um festival de emoções apesar dos grandalhões Rafael Toloi e Rhodolfo. Depois puseram a bola no chão e quando os donos da casa se deram conta, estavam completamente asfixiados. Juninho Pernambucano tomou conta do meio e ditou o ritmo, enquanto Diego Souza e William Barbio exploravam a débil cobertura de Douglas e Cortez nas laterais. Foi o suficiente para tudo o que havia sido demonstrado até então escorrer pelo ralo e o São Paulo voltar a ser aquela equipe perdida e sem variação de jogadas.
Para agravar o panorama, Lucas, o único capaz de dar um traço diferente, está em Londres com a seleção olímpica. O gol só não saiu antes porque o travessão e Denis, em defesa estabanada, impediram. Na saída para o intervalo, uma cena que se transformou em marca registrada nos últimos meses no Morumbi: vaias e pedido de raça.
Ney Franco percebeu que precisava estancar o sangramento pelas suas laterais e colocou o zagueiro João Filipe no lugar de João Schmidt, embora Rodrigo Caio já estivesse pendurado com o cartão amarelo.
Nem deu tempo de saber se a mudança surtiria efeito, pois Fagner tabelou com William Barbio pela direita, passou por Cortez como se o são-paulino não existisse e bateu forte para abrir o placar e finalmente fazer justiça. A facilidade com que a jogada foi trabalhada refletiu a completa falta de noção de posicionamento do setor defensivo.
Como se o frio glacial e a péssima atuação não fossem bastante para os pouco mais de dez mil torcedores que se arriscaram a prestigiar a equipe, Rodrigo Caio foi expulso após colocar a mão na bola tolamente. Foi a pá de cal para selar o tropeço e os cariocas passara a administrar o placar.
A chance de apagar o papelão é domingo, contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. Se não mostrar evolução com urgência, até mesmo o lanterna pode sonhar com a vitória.
Foram dez minutos que encheram a torcida tricolor de esperança e mostraram o que deve ser a equipe dos sonhos de Ney Franco. Marcando no campo de ataque e trocando passes rápidos, o São Paulo golpeou e envolveu o rival em lances de muita velocidade. Com Rodrigo Caio atuando à frente de zaga e o garoto João Schmidt no lugar de Casemiro, Jadson e principalmente Cícero tiveram liberdade para avançar. O meia e Luis Fabiano tiveram duas boas oportunidades e deram a impressão de que o time enfim encontrava sua formação ideal. Tudo isso, vale lembrar, sem um treino no campo antes da partida, já que a chuva atrapalhou a preparação e impediu o técnico de mostrar na prática o que pretendia.
Mas gradualmente o Vasco começou a aparecer e incomodar. Primeiro em bolas levantadas, que foram um festival de emoções apesar dos grandalhões Rafael Toloi e Rhodolfo. Depois puseram a bola no chão e quando os donos da casa se deram conta, estavam completamente asfixiados. Juninho Pernambucano tomou conta do meio e ditou o ritmo, enquanto Diego Souza e William Barbio exploravam a débil cobertura de Douglas e Cortez nas laterais. Foi o suficiente para tudo o que havia sido demonstrado até então escorrer pelo ralo e o São Paulo voltar a ser aquela equipe perdida e sem variação de jogadas.
Para agravar o panorama, Lucas, o único capaz de dar um traço diferente, está em Londres com a seleção olímpica. O gol só não saiu antes porque o travessão e Denis, em defesa estabanada, impediram. Na saída para o intervalo, uma cena que se transformou em marca registrada nos últimos meses no Morumbi: vaias e pedido de raça.
Ney Franco percebeu que precisava estancar o sangramento pelas suas laterais e colocou o zagueiro João Filipe no lugar de João Schmidt, embora Rodrigo Caio já estivesse pendurado com o cartão amarelo.
Nem deu tempo de saber se a mudança surtiria efeito, pois Fagner tabelou com William Barbio pela direita, passou por Cortez como se o são-paulino não existisse e bateu forte para abrir o placar e finalmente fazer justiça. A facilidade com que a jogada foi trabalhada refletiu a completa falta de noção de posicionamento do setor defensivo.
Como se o frio glacial e a péssima atuação não fossem bastante para os pouco mais de dez mil torcedores que se arriscaram a prestigiar a equipe, Rodrigo Caio foi expulso após colocar a mão na bola tolamente. Foi a pá de cal para selar o tropeço e os cariocas passara a administrar o placar.
A chance de apagar o papelão é domingo, contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. Se não mostrar evolução com urgência, até mesmo o lanterna pode sonhar com a vitória.
VEJA TAMBÉM
- VAI PERMANECER? Titular do São Paulo fala sobre propostas para saída do tricolor
- NÃO JOGA MAIS?? Zubeldía explica ausência de James Rodríguez em sua escalação
- Brilho de Ferreirinha e grandes defesas de Rafael. Confira os destaques da atuação do São Paulo na Libertadores