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Milton Cruz pede paciência a diretoria e torcida com técnico e time


Após a passagem de cinco técnicos diferentes em três anos e nenhum título, os aliados de Juvenal Juvêncio recomendam que o São Paulo não economizar na contratação de um profissional “top”, estrangeiro ou brasileiro, e há até quem sugira Muricy Ramalho, último treinador campeão no clube. Seja qual for a escolha, Milton Cruz faz um pedido: que dirigentes e torcida tenham paciência tanto com o substituto de Emerson Leão quanto com o elenco.

Técnico interino, o coordenador técnico quer que o novo treinador tenha tempo para trabalhar. “(A constante troca de técnicos) Dificulta. O clube depende de vitórias, mas, quando não tem, aparecem cobranças e manifestações que atrapalham. É necessário confiar no treinador, passar confiança. É difícil permanecer quando há cobrança dentro e fora do clube”, opinou.

Para substituir Leão, nomes cogitados, além de Muricy Ramalho, são Abel Braga, do Fluminense, Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, e Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras. Existe também a opção de trazer um ‘técnico-tampão’, como Oswaldo Alvarez, hoje no Guarani, para ficar até o fim do ano e, a partir de janeiro, até um estrangeiro como o português André Villas-Boas – que já disse não ao clube – poderia chegar.

Qualquer que seja o escolhido, é necessário paciência. O mesmo serve para o elenco. “A equipe do São Paulo é jovem, com média de 23 anos. O Corinthians tem média de 28, o Santos e o Palmeiras, 27... Nosso time é talentoso, mas está sendo formado. Isso requer um pouco mais de paciência do treinador que vier, da torcida e da diretoria”, continuou Milton Cruz.

Para convencer os insatisfeitos, o ex-atacante lembra da era de sucesso do último trabalho a longo prazo. “O time campeão mundial e da Libertadores em 2005 começou a ser montado em 2003. Em 2004, conseguimos trazer as peças que faltavam e isso foi dar frutos em 2005 colhidos até 2008”, falou, citando as conquistas dos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

Com estas palavras, o profissional indica sucesso caso todos os envolvidos tenham calma – inclusive a torcida, que no último sábado, no Canindé, insultou a todos do elenco e da comissão técnica na derrota para a Portuguesa. “É de se louvar a torcida querer título, como eu e a diretoria também queremos. Mas, às vezes, não encaixa. Paciência. Senão vamos queimar jovens com muito futuro.”

Milton Cruz crê que já houve prova de evolução neste ano em meio a contusões. “Tivemos a infelicidade de perder o Rogério, o Fabrício, que trouxemos para dar experiência e equilíbrio no meio, o Wellington e, nas horas decisivas, sentimos falta do Luis Fabiano. Mesmo assim, fizemos frente a Santos, Corinthians e Palmeiras, mesmo sempre desfalcados”, apontou.

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