O São Paulo tem obrigação, por causa do investimento e qualidade dos jogadores, de vencer o mata-mata contra a Ponte Preta.
Entre o dever e a realização do mesmo há os 90 minutos de bola rolando.
Se levar gol, tal qual aconteceu em 8 das 11 partidas que disputou no Morumbi, precisará balançar a rede ao menos três vezes,.
Dependerá novamente da loteria do ataque, montada por seu treinador, para ser campeão da Copa do Brasil.
Terá de superar a própria incompetência tática na competição em que ninguém mostra bom futebol.
Depende totalmente do sistema ofensivo para conseguir o título.
Os textos deste post foram publicados na minha coluna, sábado, no Lance!
Leão e a loteria do ataque
Leão foi contratado, em outubro do ano passado, para mudar a cara do São Paulo. Restavam sete jogos até o encerramento do Brasileirão e a partida decisiva contra o Libertad pela Copa Sul-Americana.
O time não mostrava garra e o presidente Juvenal Juvêncio queria a vaga na Libertadores.
O disciplinador estreou contra os paraguaios cometendo erros absurdos. Armou o time ofensivo, apesar da vantagem de 1 a 0 conquistada no Murumbi, e escalou os descompromissados Marlos e Dagoberto entre os titulares.
Deixou Assunção eliminado.
No Campeonato Brasileiro, somou apenas dez pontos (47,6% de aproveitamento), a equipe continuou apática e terminou a temporada em crise. Parte do fracasso fica na conta do técnico.
Não me esqueço da absurda utilização de Cícero na lateral-esquerda diante do Furacão, que seria rebaixado.
O Atlético-PR venceu graças ao gol de Guerron na falha do improvisado.
A direção, mesmo depois de o treinador não cumprir nenhuma das metas, decidiu renovar o seu contrato. Disse que o fez por falta de opções no mercado.
A cartolagem buscou vários reforços em 2012 e se livrou dos boleiros acomodados.
Mudou o perfil do grupo de jogadores.
Leão não soube montar o time.
Preparou a loteria do ataque.
O São Paulo é incapaz de se fechar atrás e apostar nos contragolpes, ou de manter a bola no meio e esfriar o jogo.
O Santos venceu a Libertadores porque tem Neymar e consegue se posicionar assim. O Corinthians ganhou o Brasileirão de maneira parecida.
Foram preparados para as diferentes circunstâncias nas partidas.
Os números comprovam a estagnação são-paulina.
No paulistinha anterior, sem o investimento de cerca de 20 milhões de euros (Luís Fabiano, Jadson, Cortez…), com Lucas e outras revelações ainda muito inexperientes, acabou em primeiro lugar na fase de classificação.
Em 2012, ficou na segunda colocação.
Ambas venceram apenas um clássico no Estadual.
A mais barata quebrou o tabu contra o Corinthians e a atual derrotou o Peixe.
As duas caíram na semifinal, porém a do ano passado dificultou a vida da equipe de Vila Belmiro.
Leão trabalha com o melhor e mais caro elenco da Copa do Brasil.
Superior, por exemplo, ao da Ponte Preta. Vamos ver se a loteria do ataque, ou melhor, da incompetência tática, vai funcionar.
Sem volta
Da mesma forma como mereceu diversos elogios quando montou times campeões brasileiros e da Libertadores, a direção do São Paulo faz jus às críticas que vem recebendo.
Ela decide quais jogadores contrata, averigua a condição física deles, e escolhe o responsável por comandá-los.
Paulo Miranda, titular absoluto de Leão, nunca mostrou futebol a altura de equipes fortes. Isso não justifica a maneira como foi retirado do elenco.
Agora, a cartolagem tem que negociá-lo.
Só falta ser reintegrado.
Entre o dever e a realização do mesmo há os 90 minutos de bola rolando.
Se levar gol, tal qual aconteceu em 8 das 11 partidas que disputou no Morumbi, precisará balançar a rede ao menos três vezes,.
Dependerá novamente da loteria do ataque, montada por seu treinador, para ser campeão da Copa do Brasil.
Terá de superar a própria incompetência tática na competição em que ninguém mostra bom futebol.
Depende totalmente do sistema ofensivo para conseguir o título.
Os textos deste post foram publicados na minha coluna, sábado, no Lance!
Leão e a loteria do ataque
Leão foi contratado, em outubro do ano passado, para mudar a cara do São Paulo. Restavam sete jogos até o encerramento do Brasileirão e a partida decisiva contra o Libertad pela Copa Sul-Americana.
O time não mostrava garra e o presidente Juvenal Juvêncio queria a vaga na Libertadores.
O disciplinador estreou contra os paraguaios cometendo erros absurdos. Armou o time ofensivo, apesar da vantagem de 1 a 0 conquistada no Murumbi, e escalou os descompromissados Marlos e Dagoberto entre os titulares.
Deixou Assunção eliminado.
No Campeonato Brasileiro, somou apenas dez pontos (47,6% de aproveitamento), a equipe continuou apática e terminou a temporada em crise. Parte do fracasso fica na conta do técnico.
Não me esqueço da absurda utilização de Cícero na lateral-esquerda diante do Furacão, que seria rebaixado.
O Atlético-PR venceu graças ao gol de Guerron na falha do improvisado.
A direção, mesmo depois de o treinador não cumprir nenhuma das metas, decidiu renovar o seu contrato. Disse que o fez por falta de opções no mercado.
A cartolagem buscou vários reforços em 2012 e se livrou dos boleiros acomodados.
Mudou o perfil do grupo de jogadores.
Leão não soube montar o time.
Preparou a loteria do ataque.
O São Paulo é incapaz de se fechar atrás e apostar nos contragolpes, ou de manter a bola no meio e esfriar o jogo.
O Santos venceu a Libertadores porque tem Neymar e consegue se posicionar assim. O Corinthians ganhou o Brasileirão de maneira parecida.
Foram preparados para as diferentes circunstâncias nas partidas.
Os números comprovam a estagnação são-paulina.
No paulistinha anterior, sem o investimento de cerca de 20 milhões de euros (Luís Fabiano, Jadson, Cortez…), com Lucas e outras revelações ainda muito inexperientes, acabou em primeiro lugar na fase de classificação.
Em 2012, ficou na segunda colocação.
Ambas venceram apenas um clássico no Estadual.
A mais barata quebrou o tabu contra o Corinthians e a atual derrotou o Peixe.
As duas caíram na semifinal, porém a do ano passado dificultou a vida da equipe de Vila Belmiro.
Leão trabalha com o melhor e mais caro elenco da Copa do Brasil.
Superior, por exemplo, ao da Ponte Preta. Vamos ver se a loteria do ataque, ou melhor, da incompetência tática, vai funcionar.
Sem volta
Da mesma forma como mereceu diversos elogios quando montou times campeões brasileiros e da Libertadores, a direção do São Paulo faz jus às críticas que vem recebendo.
Ela decide quais jogadores contrata, averigua a condição física deles, e escolhe o responsável por comandá-los.
Paulo Miranda, titular absoluto de Leão, nunca mostrou futebol a altura de equipes fortes. Isso não justifica a maneira como foi retirado do elenco.
Agora, a cartolagem tem que negociá-lo.
Só falta ser reintegrado.
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