A ausência do zagueiro Alex Silva na partida desta quinta-feira, dia 10 de março, no São Paulo, diante do Ituano, ainda deve render muito assunto. Como não poderia deixar de ser diferente, o técnico Paulo César Carpegiani precisou falar bastante sobre o assunto na coletiva de imprensa após o treino no CT da Barra Funda na manhã desta quarta-feira, dia 9. E até a expulsão do jogador, no dia 27 de fevereiro, no clássico com o Palmeiras, ainda rende.




Barrado da partida após falta a dois treinos no fim da última semana, Alex Silva disse que avisou à diretoria que o filho tinha problemas de saúde e ele não poderia treinar. Ao saber que não seria nem mesmo relacionado para a partida pelo Estadual, o zagueiro não ficou satisfeito. Carpegiani não colocou na conta de sua decisão a sua expulsão, mas não fugiu de reprovar a conduta do jogador no lance.

“O que eu achei da expulsão dele? Estão me fazendo rever esse assunto da semana passada pela ausência dele nesta semana. Não é isso, querem que eu veja como falta de serenidade. Achei que era falta para cartão amarelo, mas, pelo que ele fez, deu margem para a interpretação do juiz e o (cartão) vermelho. Ele tem que ser comedido pelo status dele”, disse o treinador.

Alex Silva ainda pode ficar outros jogos fora do time, mas não por vontade de Carpegiani. Expulso contra o Palmeiras, o zagueiro será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD/SP). O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza relatou a expulsão do jogador, aos 13 minutos do segundo tempo, da seguinte forma: “Expulso por haver, fora da disputa de bola empurrado, com as duas mãos as costas de seu adversário de número 19 Sr. Carlos Adriano de Souza Cruz, usando de força excessiva”. A data do julgamento ainda será marcada.


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