De Vitor Birner
Os exames no joelho de Dagoberto não mostraram nenhuma lesão.
Ele treinou normalmente antes da partida contra o Botafogo, sentiu dores durante a viagem, não atuou (seria titular) e ontem fez tratamento.
O São Paulo virou refém do jogador.
Não o afasta para ele não perder valor de mercado. Já aturou várias situações desde a contratação dele.
MInha crítica ao Ronaldo é diferente.
Não vou comparar o maior artilheiro das Copas do Mundo ao mediano atleta que defende o time do Morumbi.
Mas pisou na bola quando não enfrentou o Palmeiras.
Até acho que com ele seria mais difícil a vitória corintiana, todavia a crise alvinegra exigia que a presença dos mais experientes em campo.
E Ronaldo, fora de forma sei lá faz quanto tempo, foi convenientemente cuidar da condição física.
Abaixo, reproduzo a minha coluna do último sábado (antes dos jogos de Corinthians e São Paulo) no Lance!, dedicada aos jogadores.
Quando escrevi (sexta-feira), não sabia que Dagoberto ficaria fora do confronto contra o Botafogo.
Cada qual com seus problemas
Só quem vive em Saturno se surpreendeu com a indisciplina de Dagoberto na estreia de Rivaldo.
Ele é complicado. Basta lembrar do ano passado.
No primeiro jogo da temporada, diante da Lusa, foi expulso devido ao inútil carrinho na lateral. A diretoria o multou porque já havia recebido cartões vermelhos, sem razão, em 2009.
No último compromisso do mesmo paulistinha, a derrota contra o Peixe por 3×0, chutou a bola para fora de forma displicente pouco antes do apito final.
Na semifinal da Libertadores contra o Internacional, em Porto Alegre, o “rolinho” patético e o péssimo desempenho irritaram até alguns importantes companheiros da equipe.
Aplaudo quem ficou nervoso. Dagoberto é da turma do “Eu Futebol Clube” e joga bem menos do que pensa.
Inconstante, dribla para o lado, demonstra dificuldades nas finalizações, passes, tabelas e faz média com a torcida.
A cartolagem são-paulina deveria ter arrumado, faz tempo, outro emprego ao genioso atleta.
Ela tentou após desistir de esperar o atacante virar o craque capaz de resolver as partidas mais importantes.
Conseguiu uma proposta do ucraniano Metalist, em 2010, porem o exigente empregado a recusou.
Também ofereceu o jogador, que tanto lutou para trazer, em troca doutros.
O entrevero com Carpegiani foi positivo.
Deu ao São Paulo ótima oportunidade de afastar o jogador e agilizar a reformulação do elenco.
Broncas e multas, está provado, não mudarão nada.
Dagoberto até viveu alguns bons momentos no Morumbi, mas se houvesse perda na saída dele, seria financeira.
Raramente atua bem em mata-mata de Libertadores, nunca venceu o clássico contra o Corinthians e não serve de exemplo aos jovens.
Time de futebol existe para jogar bola, ganhar títulos e emocionar.
Bancos, padarias e outras empresas têm como finalidade o lucro.
O corintiano também deveria refletir sobre o tema.
O faturamento aumentou muito no Parque São Jorge.
Na gestão de Andrés Sanchez, o departamento de marketing viabilizou a contratação de Ronaldo e deu aos que cuidam do futebol condições interessantes para a formação de grandes elencos.
Hoje, o centroavante rende lucro monetário e aparace em má forma física.
Isto é bom?
As fracas atuações da equipe, não apenas do fenômeno, na reta final do brasileirão e nas duas últimas Libertadores respondem.
Nunca vi torcedor comemorar a quantidade de dinheiro arrecadada pelo time do coração. Jamais quero presenciar tal distorção afetiva.
O Corinthians precisa manter o crescimento econômico e mudar em campo.
O excesso de gordura impede o gênio de brilhar.
O centroavante sabia da importância de atuar em alto nível na hora H, tal qual quando chegou, e frustou as expectativas de quem acreditava nele.
Tite, desconfio, será demitido brevemente.Nem terá a chance de colocar o Corinthians no rumo certo.
Carpegiani precisa de tempo, mas está no caminho correto para reformular o São Paulo.
Sem Dagoberto a missão continuaria difícil, todavia menos.
Os exames no joelho de Dagoberto não mostraram nenhuma lesão.
Ele treinou normalmente antes da partida contra o Botafogo, sentiu dores durante a viagem, não atuou (seria titular) e ontem fez tratamento.
O São Paulo virou refém do jogador.
Não o afasta para ele não perder valor de mercado. Já aturou várias situações desde a contratação dele.
MInha crítica ao Ronaldo é diferente.
Não vou comparar o maior artilheiro das Copas do Mundo ao mediano atleta que defende o time do Morumbi.
Mas pisou na bola quando não enfrentou o Palmeiras.
Até acho que com ele seria mais difícil a vitória corintiana, todavia a crise alvinegra exigia que a presença dos mais experientes em campo.
E Ronaldo, fora de forma sei lá faz quanto tempo, foi convenientemente cuidar da condição física.
Abaixo, reproduzo a minha coluna do último sábado (antes dos jogos de Corinthians e São Paulo) no Lance!, dedicada aos jogadores.
Quando escrevi (sexta-feira), não sabia que Dagoberto ficaria fora do confronto contra o Botafogo.
Cada qual com seus problemas
Só quem vive em Saturno se surpreendeu com a indisciplina de Dagoberto na estreia de Rivaldo.
Ele é complicado. Basta lembrar do ano passado.
No primeiro jogo da temporada, diante da Lusa, foi expulso devido ao inútil carrinho na lateral. A diretoria o multou porque já havia recebido cartões vermelhos, sem razão, em 2009.
No último compromisso do mesmo paulistinha, a derrota contra o Peixe por 3×0, chutou a bola para fora de forma displicente pouco antes do apito final.
Na semifinal da Libertadores contra o Internacional, em Porto Alegre, o “rolinho” patético e o péssimo desempenho irritaram até alguns importantes companheiros da equipe.
Aplaudo quem ficou nervoso. Dagoberto é da turma do “Eu Futebol Clube” e joga bem menos do que pensa.
Inconstante, dribla para o lado, demonstra dificuldades nas finalizações, passes, tabelas e faz média com a torcida.
A cartolagem são-paulina deveria ter arrumado, faz tempo, outro emprego ao genioso atleta.
Ela tentou após desistir de esperar o atacante virar o craque capaz de resolver as partidas mais importantes.
Conseguiu uma proposta do ucraniano Metalist, em 2010, porem o exigente empregado a recusou.
Também ofereceu o jogador, que tanto lutou para trazer, em troca doutros.
O entrevero com Carpegiani foi positivo.
Deu ao São Paulo ótima oportunidade de afastar o jogador e agilizar a reformulação do elenco.
Broncas e multas, está provado, não mudarão nada.
Dagoberto até viveu alguns bons momentos no Morumbi, mas se houvesse perda na saída dele, seria financeira.
Raramente atua bem em mata-mata de Libertadores, nunca venceu o clássico contra o Corinthians e não serve de exemplo aos jovens.
Time de futebol existe para jogar bola, ganhar títulos e emocionar.
Bancos, padarias e outras empresas têm como finalidade o lucro.
O corintiano também deveria refletir sobre o tema.
O faturamento aumentou muito no Parque São Jorge.
Na gestão de Andrés Sanchez, o departamento de marketing viabilizou a contratação de Ronaldo e deu aos que cuidam do futebol condições interessantes para a formação de grandes elencos.
Hoje, o centroavante rende lucro monetário e aparace em má forma física.
Isto é bom?
As fracas atuações da equipe, não apenas do fenômeno, na reta final do brasileirão e nas duas últimas Libertadores respondem.
Nunca vi torcedor comemorar a quantidade de dinheiro arrecadada pelo time do coração. Jamais quero presenciar tal distorção afetiva.
O Corinthians precisa manter o crescimento econômico e mudar em campo.
O excesso de gordura impede o gênio de brilhar.
O centroavante sabia da importância de atuar em alto nível na hora H, tal qual quando chegou, e frustou as expectativas de quem acreditava nele.
Tite, desconfio, será demitido brevemente.Nem terá a chance de colocar o Corinthians no rumo certo.
Carpegiani precisa de tempo, mas está no caminho correto para reformular o São Paulo.
Sem Dagoberto a missão continuaria difícil, todavia menos.
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