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Confronto de revelações

Destaque são-paulino, Lucas reencontra neste domingo o Corinthians, clube que resolveu trocar pelo Tricolor ainda nas categorias de base; ordem é acabar com o tabu


Desde o surgimento de Kaká, em 2001, nenhum jovem são-paulino teve um início tão promissor com a camisa tricolor quanto o meia Lucas. Há apenas três meses no time profissional, o garoto de 18 anos conquistou a torcida com seus bonitos dribles e assistências.

Para ratificar a condição de maestro do time do Morumbi, o prodígio tenta levar o São Paulo à vitória contra o Corinthians, clube que defendeu nas categorias de base. O triunfo acabaria com o jejum de três anos e meio do time diante do rival.

DIÁRIO_ Como você encara o fato de ser um dos grandes favoritos ao prêmio de revelação do Brasileirão?
LUCAS_ É uma motivação a mais saber que posso ganhar esse prêmio. Mas, neste momento, a minha maior preocupação é vencer o clássico com o Corinthians e classificar o São Paulo para a Libertadores, que é nosso grande objetivo até o fim do campeonato.



O que você acha do Bruno César, o seu principal concorrente ao prêmio de revelação do Brasileiro e adversário no clássico?
O Bruno é um excelente jogador. Ele chegou ao Corinthians e, em pouco tempo, começou a carregar o time. Ele está numa fase excelente. Se ele ganhar o prêmio de revelação, também vai estar em boas mãos.

Você esperava que, em apenas três meses no time profissional, já viraria um jogador tão importante para o São Paulo, um titular absoluto?
Aconteceu tudo muito rápido. Eu não esperava que fosse assim. Eu subi para o profissional, fiz a minha estreia no fim do jogo contra o Atlético-PR (1 a 1 no dia 8 de agosto, na Arena da Baixada, em Curitiba) e, graças a Deus, estou conseguindo evoluir a cada dia e conquistar o meu espaço.

Você acredita que o tabu são-paulino de três anos e meio sem vencer o Corinthians vai acabar finalmente?
Nós precisamos da vitória para continuarmos brigando pela Libertadores e vamos com tudo para acabar com esse tabu.

Você começou a jogar futebol na escolinha do Marcelinho Carioca e depois foi para as categorias de base do Corinthians. Mas, há quase cinco anos, trocou o Timão pelo São Paulo. Como agora você está brilhando, acha que no clássico deste domingo a diretoria corintiana vai ficar arrependida de ter perdido você?
Sim, eu espero que muita gente do Corinthians se arrependa por eu ter saído. Se isso acontecer, é porque eu vou ter jogado bem e conseguido atingir o meu objetivo, que é sempre ajudar o São Paulo a conquistar vitórias e boas colocações.

A camisa 10 do São Paulo está vaga desde a saída de Hernanes para o futebol europeu. Neste ano não foi possível, mas você acredita que está pronto para passar a vestir a camisa 10 do Tricolor a partir de 2011?
Eu acredito que estou preparado, sim. Se resolverem dar a camisa 10 para eu vestir, vou procurar honrá-la. Mas também me sinto bem com a camisa 37, pois ela está marcando o meu início de carreira no time profissional do São Paulo.


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