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Richarlyson, um “rejeitado” que muitos querem

Deu no Terra: o futuro do volante Richarlyson está cada vez mais indefinido. Como o contrato do atleta vai até o fim do ano no São Paulo, o empresário Júlio Fressato confirma já ter recebido ofertas de Fluminense e Botafogo pelo jogador.

“Nós temos proposta oficial de Fluminense e Botafogo, e o Palmeiras só fez um contato com ele, que passou meu telefone, e não me ligaram. Acho que é só uma sondagem mesmo (dos palmeirenses), nada de oficial”, comentou o agente.

“A prioridade é acertar com o São Paulo e só vamos pensar nisso depois do Campeonato Brasileiro. O clube está correndo pela vaga na Libertadores, que é muito importante para o próximo ano. Conversei com o Juvenal Juvêncio (presidente do São Paulo) na semana passada, na sala dele, e me disse que vamos conversar depois da competição”, acrescentou.

Apesar de já ter sido alvo de equipes do exterior durante os cinco anos em que defendeu o São Paulo, o meio-campista não parece estar disposto a mudar de país, mesmo já estando com 27 anos.



“Houve procura de clubes de Itália, Alemanha e México. Porém, muitas vezes o jogador não precisa ir para o exterior pela questão financeira. Há clubes organizados no Brasil que pagam quase o mesmo que lá de fora. Isso não paga o preço de morar em um país com língua diferente e outros costumes. As propostas que recebeu aqui dão uma valorização boa. Além disso, ele tem um contrato muito bom no São Paulo”, avaliou o empresário.

A convivência com os “influentes” torcedores uniformizados tem sido muito difícil, faz tempo. Os nomes dos jogadores são cantados, menos o dele. Pode fazer um grande jogada ou marcar um golaço, que mesmo assim não será aplaudido pelos seus perseguidores.

Mesmo sendo tratado com extrema frieza pela sua “torcida”, Richarlyson é um esforçado dentro do jogo. Aplicado nos treinamentos e respeitado pelos treinadores e companheiros. Mas, e agora? Chegou o momento de sair?

A torcida uniformizada o critica permanentemente, diz que gostaria de tê-lo fora do time. Ele não é aceito, não é admitido entre o rol de ídolos. É reprovado antes mesmo de mostrar sua competência em cada jogo.

Hoje, sem dúvida, deve estar passando pela cabeça dele se é melhor seguir no São Paulo - afinal, os seus desafetos ele já conhece - ou buscar novos ares e desafios. Talvez, deve imaginar, os seus eventuais torcedores tenham o bom senso de deixá-lo mostrar em paz aquilo que sabe fazer dentro de campo.

Nesse momento, ele é um “rejeitado” que tem espaço em qualquer time.



Terra/Wanderley Nogueira

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