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Dirigente diz que STJD está agindo com rigor excessivo contra o São Paulo

Por alguns minutos da tarde de ontem, Jean, Dagoberto e Borges, condenados quarta-feira pelo STJD a três partidas de suspensão, estavam liberados para enfrentar o Botafogo, domingo, no Engenhão.

Mas a informação de que os jogadores haviam obtido efeito suspensivo, divulgada pela secretaria do tribunal, estava errada. O pedido feito pelo São Paulo nem sequer havia sido analisado pelo auditor do STJD Francisco Müssnich.

Mas o lateral e os dois atacantes voltarão a ser julgados pelo tribunal, desta vez em segunda instância, na próxima quinta-feira. Se for mantida a decisão da Terceira Comissão Disciplinar, proferida quarta-feira, só voltam a campo na última rodada, contra o Sport, no dia 6 de dezembro.

Mesmo denunciados em artigos diferentes do Código Brasileiro da Justiça Desportiva, Jean, Dagoberto e Borges foram condenados à mesma pena, o que causou indignação entre entre os diretores são-paulinos e o técnico Ricardo Gomes.

Os três foram julgados após suas expulsões contra o Grêmio, no dia 4 de novembro. A condenação de Jean, expulso após tomar o terceiro cartão amarelo, foi considerada absurda. Por uma falta considerada "comum", o jogador recebeu a mesma pena que Dagoberto, expulso após um carrinho violento, e Borges, acusado de agredir o gremista Túlio.

"Foi uma decisão sem critérios. O STJD está agindo com um rigor excessivo, mas só com o São Paulo. Estão fazendo de tudo para que a gente não ganhe de novo", disse o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva.

O dirigente ainda insinuou de que há um complô para beneficiar o Flamengo e impedir que o time do Morumbi vença o Brasileiro pela sétima vez.

Claro que as pessoas envolvidas com o futebol têm inclinações e vontades. Podem até ter o desejo de que o Flamengo seja campeão. Mas isso precisa ser feito de maneira lícita, dentro de campo'', disse o cartola.

Extremamente irritado, Ricardo Gomes preferiu a ironia para comentar o julgamento. Mas, antes disso, proibiu que os jogadores dessem entrevistas, temendo que reclamações pudessem gerar novas punições.

"A única coisa que queremos é competir até o final", disse o treinador. "Se eu falar o que realmente penso, vou pegar 200 anos de suspensão. Mas a pior notícia que tenho para dar é que o elenco vai sair muito fortalecido disso", completou.

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