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Lucas não se initmida: quer ser o melhor do mundo

Jogador do São Paulo ainda diz que há lugar no meio-campo titular da Seleção para ele e o santista Ganso, e também conta como é ficar fora da semifinal do Paulista por contusão


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Se um clube quisesse contratar Lucas Rodrigues Moura da Silva teria que desembolsar a fortuna de R$ 180 milhões. Aos 18 anos de idade e com apenas sete meses de carreira entre os profissionais, Lucas é uma das estrelas da nova geração do futebol brasileiro. Com desenvoltura e qualidade raras, foi um dos principais jogadores na conquista do Sul-Americano pela Seleção sub-20 e já virou ídolo no São Paulo, deixando o pentacampeão Rivaldo na plateia. A presença na Copa América, em julho, na Argentina, é aposta certeira.

Com o jeito simples de um adolescente comum e a voz mansa, o camisa 7 tricolor fala ao Correio sobre a sua breve e promissora carreira. Nas respostas, transparece a humildade e a boa cabeça que colegas experientes como Rogério Ceni não cansam de elogiar. Revelado em uma escolinha de futebol do ídolo corintiano Marcelinho Carioca em 2002 e transferido para o CT tricolor de Cotia em 2005, onde foi lapidado, Lucas sonha alto: quer colecionar títulos no São Paulo, conquistar a Copa do Mundo e, quem sabe, se igualar a Lionel Messi, o que significa ser o melhor jogador do planeta, uma, duas vezes… Quem duvida?

Quem é ele
Nome completo: Lucas Rodrigues Moura da Silva
Data de Nascimento: 13/8/1992 (18 anos)
Local de Nascimento: São Paulo-SP
Dados: 1,72m, 66 quilos, destro
Posição: Meia, meia-atacante
Camisa: 7
Contrato até: Dezembro de 2015
Multa rescisória: R$ 180 milhões
Estreia no São Paulo: 8/8/10 –
Atlético-PR 1 x 1 São Paulo
No São Paulo: 35 jogos e 9 gols
Na Seleção Sub-20: 9 jogos e 4 gols
Na Seleção Principal:
1 jogo (Escócia 0 x 2 Brasil)
Títulos: Copa São Paulo de Juniores (2010) e Sul-Americano Sub-20 (2011)



Como é ser um ídolo do São Paulo tão jovem?
Para falar a verdade, a ficha ainda não caiu. Estou muito feliz com este momento, com tudo que está acontecendo. Foi tudo muito rápido, mas merecido, porque sempre lutei muito para chegar até aqui. É maravilhoso ouvir a torcida gritar o meu nome.

Mudou muito a rotina?
A rotina não mudou tanto. Sou muito sossegado, não saio muito. Agora, a maior diferença é que não ando mais de metrô ou de ônibus. Já me reconhecem bastante nas ruas, pedem autógrafos, fotos, e atendo todos com muito carinho.

Qual foi o momento mais difícil até aqui?
Sempre tive confiança, nunca desisti, sempre acreditei no meu sonho e no meu talento. O momento mais difícil aconteceu assim que eu cheguei ao São Paulo, em 2007, e minha avó morreu. Eu era muito apegado a ela, foi difícil, mas nunca desisti do sonho de me tornar jogador de futebol.

Como é conviver com ídolos como Rogério Ceni e Rivaldo?
O Rogério me ajudou muito, sempre me deu muita força. Ele conversa muito comigo, me dá vários conselhos, é um exemplo dentro e fora de campo. O Rivaldo também é um exemplo pra mim, me conta como foi a carreira dele no começo, como lidar com esta questão de cabeça, como se cuidar. São duas pessoas fantásticas.

Quais são os objetivos agora?
Tenho várias metas. A primeira é fazer história no São Paulo, dar muitas alegrias para o torcedor são-paulino. Depois, pretendo seguir a vida lá fora. E também me firmar na Seleção Brasileira.

Vai ser titular da Seleção já na Copa América?
Vou lutar para isso. Primeiro, para estar no grupo e, estando lá, vou lutar pelo meu espaço, para começar jogando e agradar a todos.

Como foi esta experiência no amistoso contra a Escócia?
O ambiente era o melhor possível. Todos me receberam muito bem. Eu sonhava com isso, vestir a camisa da Seleção principal. Na hora que tocou o Hino Nacional, arrepiei. Lembrei de quando era moleque e jogava nos campinhos, assistindo à Seleção pela tevê.

É possível fazer dupla com o Paulo Henrique Ganso no meio campo da Seleção?
É sim. Claro que depende muito do treinador, de ele querer. Pelas características, o Ganso é mais meia-armador, comanda o meio-campo, cadencia. Eu sou mais velocista, mais ofensivo, jogo mais em direção ao gol. Então tem espaço para nós dois, sim.

Onde se imagina daqui a 10 anos?
Difícil saber. Daqui uns 10 anos, vou estar com 28 anos. Espero ter realizado meu maior sonho que é ser campeão da Copa do Mundo e ser o melhor jogador do mundo.

Como o jogador Lucas pode melhorar?
Em muitas coisas. Estou aprimorando minhas arrancadas, dribles, passes, lançamentos. Mas o ponto principal é a finalização, venho treinando a perna esquerda também. Treino faltas também, sempre na véspera dos jogos, com o Rogério, o Rivaldo, para quando o Rogério se aposentar o São Paulo ter outro grande batedor.

Quais são os jogadores em que você se inspira?
Sempre fui muito fã do Zidane, pela qualidade dele, a categoria. Mas também me inspirei em outros jogadores habilidosos como o Robinho, Ronaldinho Gaúcho, Messi. Eu via o que eles faziam e procurava copiar para fazer igual.

Você já apagou da cabeça a passagem pelo Corinthians?
Sempre fui São Paulo (risos). Sou profissional, né? Vou dar o sangue pelo São Paulo.

Como é ficar de fora desta reta final do Paulistão por conta da contusão?
É uma experiência nova para mim e ao mesmo tempo péssima. Estou muito chateado, pois é ruim não poder fazer o que você mais ama. Mas acontece, o jogador está sujeito a isso.

Qual foi o seu melhor jogo até agora?
Sem dúvida foi no Sub-20, na final contra o Uruguai (6x0) que eu marquei três gols. Aquele jogo não vai sair da minha memória nunca. Foi um jogo perfeito.

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