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A confusa e infeliz passagem de Washington pelo São Paulo

Contra o São Paulo, bem e decisivo.

Antes de ir para o Flu, o São Paulo não quis contratar Washington. Ficou na dúvida, ouviu do empresário Gilmar Rinaldi os valores, e o Tricolor o levou às Laranjeiras.

No time de Renato Gaúcho, marcou história ao eliminar os comandados de Muricy. O gol no final pelas quartas-de-final da Libertadores está entre os mais dramáticos da história de ambos os times.

Contra o Boca Juniors, na semifinal, também balançou a rede e foi decisivo.

Caneludo e artilheiro

Sempre foi caneludo. E também artilheiro.

Marcava muitos gols. Todavia não tem grandes títulos.

No Urawa Red Diamonds viveu a maior fase de campeão. Lá, em 2006, conquistou a Copa do Imperador, campeonato japonês e Supercopa do Japão. Ano seguinte, levantou a taça na Liga de Campeões Asiática. Balançou as redes 42 vezes em 52 partidas nas respectivas competições.

Bateu na trave pelo Atlético-PR, no Brasileirão de 2004, quando foi vice e fez 34 gols em 38 jogos. No Flu, também ficou no quase em 2008 diante da LDU.

Optou pelo São Paulo para ser campeão e encerrar a carreira

Comentou com algumas pessoas no clube, quando chegou, que desejava defender o São Paulo para encerrar campeão.

Tinha outras opções, inclusive o próprio Flu.

Lembro que foi contratado depois do tricampeonato brasileiro sãopaulino, com o time em alta.

No São Paulo, oscilações com mais períodos ruins que bons

Desde o início do ano passado, nunca convenceu. Vítima do esquema tático muricyano no início, culpado por reclamar demais de quem atua ao seu lado, não tirou coelhos da cartola.

Ao contrário, perdeu gols óbvios. Não justificou o investimento do clube.

Quase saiu depois da Libertadores passada

Retirado do jogo contra o Cruzeiro no intervalo, não ficou no Morumbi para ver o São Paulo, sem dar um chute em gol, cair nas quartas-de-final em pleno Morumbi. Nos dias seguintes quase deixou o clube para jogar no mundo árabe.

Todavia, não quis sair por baixo. Sempre deixou isso claro.

Quase saiu no fim do ano passado. Salário diminuiu.

O contrato acabou em dezembro. As opiniões sobre a permanência dele, na diretoria, estavam bem divididas.

A redução salarial de cerca de 35% pesou no acerto do novo vínculo. A dificuldade de achar outro atleta para a posição, mais ainda.

O problema é que se gasto do clube diminuiu, o futebol do centroavante continuou pouco convincente.

Começou a protestar em público e a situação está insustentável

Washington reclamou que o time não tem jogadas de linha de fundo, as melhores para ele.

Por isso, quando Fernandinho entrou, reclamou que saiu.

Não falou, contudo nas entrelinhas deu o seguinte recado ao Ricardo Gomes.

Tire o Dagoberto. Ele é segundo atacante e deveria criar as jogadas para eu concluir. E não consegue. O Fernandinho tem essa característica.

O conteúdo tático implícito na crítica tem lógica, mas os gols simples que perde derrubam a lógica.

E esse tipo de manifestação é egoísta, péssima para o grupo. Os jogadores precisam de garra e união para vencer o mau momento da equipe.

Além de mexer com outros atletas, Washington bateu de frente como o treinador.

Dagoberto é titular absoluto de Ricardo Gomes.

E os cartolas contrários à renovação cobram o “erro” do presidente Juvenal Juvêncio.

A situação está insustentável.

Ricardo Gomes decide se quer

A diretoria do São Paulo falou que Ricardo Gomes não pediu punição para Washington. O treinador decidirá se vai começar entre os titulares, no banco ou fora dele.

Último capítulo da novela?

A cartolagem do Morumbi já falou com Gilmar Rinaldi sobre a insatisfação com o futebol e comportameto de Washington. O empresário deve estar se mexendo. Precisa arrumar outro time para seu cliente.

Esse tipo de conversa já tinha acontecido antes. Aguardo para saber se não esticarão a novela.

Acho que dessa vez ela está perto do fim.

Protagonista tem uma chance de não terminar a novela mal

Futebol é maluco. O São Paulo talvez termine bem o semestre só por causa de uma boa partida na hora certa. Ganhou por 2×0 do Cruzeiro e se ficar com a vaga, obterá sucesso no objetivo mais importante pré-Copa do Mundo.

A única chance de Washington surpreender no capítulo final é decidindo a classificação para o São Paulo.

Não sei se o diretor Ricardo Gomes dará a oportunidade ao “desafeto”.

Entre os titulares, não começará.

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