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Ricardo Teixeira dá xeque no Morumbi e espera que seja xeque-mate!

Desde o anuncio da Copa de 2014 no Brasil, a participação do estádio do Morumbi vem sendo tratada como uma verdadeira batalha de Xadrez. De um lado o São Paulo e alguns aliados e do outro a CBF, Federação Paulista e o comitê Organizador.

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No principio a estratégia São Paulina foi a de conseguir a simpatia dos governos Municipal, Estadual e Federal para garantir o Morumbi como estádio indicado pela cidade na Copa de 2014 e manter uma política de boa vizinhança com Ricardo Teixeira, histórico desafeto de Juvenal Juvêncio e do São Paulo.
Mas a antipatia do São Paulo ante os principais rivais da cidade além da guerra declarada contra a Federação Paulista de Marco Polo Del Nero, deixaram o clube praticamente sozinho na briga para colocar o Morumbi na Copa. O tosco projeto apresentado pelo São Paulo á FIFA foi o combustível que os desafetos pediram a deus. As criticas abertas ao projeto do Morumbi vindos principalmente do secretário geral da FIFA, Jerôme Valcke, obrigaram o São Paulo a reformular totalmente o projeto inicial. Os projetos que vieram a seguir eram cheios de paliativos, afim de não mexer muito na estrutura do Morumbi o que acabou irritando a FIFA.

A primeira ameaça de retirar o Morumbi da Copa veio daí.
A diretoria São Paulina percebeu que teria que contratar uma empresa de arquitetura ligada a FIFA e com experiência em Copas do Mundo para conseguir um projeto que fosse aprovado pelos "donos do futebol". A Alemã GMP foi a escolhida e finalmente a coisa começou a andar. Até então Ricardo Teixeira não havia se envolvido na polêmica criada pelas críticas constantes de Jerôme Valcke ao Morumbi, pelo menos, não publicamente.

Mas a eleição do clube dos 13 pôs fim à trégua entre a CBF e o São Paulo, quando Juvenal Juvêncio não só se recusou a votar no candidato indicado por Teixeira (Kleber Leite) como saiu de vice na chapa de Fabio Koff.
Contrariando Ricardo Teixeira o São Paulo sabia o tamanho da encrenca que teria em relação ao Morumbi na Copa do Mundo, já que estava entrando em atrito com o presidente da CBF, do comitê local da Copa de 2014 e membro da alta cúpula da FIFA.

Coincidência ou não, logo após a eleição do clube dos 13, pela primeira vez Ricardo Teixeira criticou e ameaçou o Morumbi publicamente.
O São Paulo correu contra o tempo e a GMP fez o projeto definitivo com todas as exigências feitas pela FIFA. O novo projeto acabou encarecendo a obra, que no inicio era estimada em 200 milhões de reais, passou para 300 milhões e finalmente chegou ao valor atual de 400 milhões. Além da linha de crédito aberta pelo BNDES o São Paulo busca recursos na iniciativa privada para reformar o estádio, já que por ser particular não terá aporte de dinheiro publico de qualquer esfera governamental. Mas o BNDES e as empresas procuradas pelo clube só iriam investir no estádio ou emprestar o dinheiro (no caso do banco) se projeto apresentado pelo clube fosse aprovado pela FIFA. Ai entra a jogada de mestre de Ricardo Teixeira, seu xeque ao Morumbi e seus desafetos do São Paulo.

O projeto foi oficialmente aprovado pela FIFA e pelo comitê Local, fato comemorado pelos São Paulinos.
Mas a principal notícia não era esta e sim a de que a sede aprovada tem o prazo de 30 dias para mostrarem todas as garantias financeiras e o cronograma das obras relativas à Copa de 2014. Nenhum problema em relação á cidade de São Paulo e as sedes onde será usado o dinheiro Publico tanto nas obras de infra-estruturar e mobilidade quanto nos estádios que serão construídos ou reformados pelos governos. Mas prazo curtíssimo para o São Paulo, que além do empréstimo do BNDES terá que apresentar todos os parceiros privados dispostos a investir nas reformas do Morumbi. O clube já conversa há um bom tempo com várias empresas, já acertou com algumas, mas ainda está longe de atingir o valor necessário para completar as reformas do estádio. Caso o clube não consiga apresentar tais garantias verá o Morumbi ficar longe da Copa no Brasil. Ricardo Teixeira e seus aliados já comemoram o golpe, considerado fatal, nas pretensões do São Paulo e principalmente de Juvenal Juvêncio, para ter o estádio do Morumbi na Copa. Juvenal Juvêncio jogou todo seu prestigio no projeto do Morumbi, apostou todas as suas fichas, peitou poderosos,ganhou desafetos.

Virou questão de honra para o dirigente São Paulino confirmar o estádio como sede da cidade de São Paulo na Copa de 2014.
A ampulheta foi virada e o São Paulo corre contra o tempo, sabe que a missão é quase impossível, muitos conselheiros e diretores já jogaram a toalha e acham besteira o São Paulo continuar nesta aventura.

Na CBF e até mesmo na FIFA, o Morumbi já subiu no telhado e começam a pensar na construção de um novo estádio na cidade, no tão falado terreno de Pirituba.
Talvez apenas uma pessoa continue acreditando 100% no Morumbi na Copa de 2014.

E cabe a esta pessoa correr contra o tempo para que o xeque de Ricardo Teixeira não vire um xeque-mate.
O "rei" está nas mãos do presidente São Paulino e ele sabe que não pode errar o lance, sob pena de ter feito sua ultima jogada deste complicado e político jogo de xadrez.

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