Foram apenas quatro partidas no Campeonato Paulista, mas já foi possível observar alguns dos conceitos do modelo de jogo de Hernán Crespo à frente do São Paulo. Com a intenção de montar o time em um sistema de três zagueiros, o treinador não tem a marcação como prioridade na hora de escalar o meio-campo.



Crespo tem como princípio básico a busca pelo controle a partir da posse de bola. Para isso, os meio-campistas são primordiais para a troca de passes, não apenas na execução do fundamento, como também na movimentação para a criação de opções para o jogador que tem a bola.


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Como os três zagueiros garantem uma boa área de cobertura na retaguarda, o técnico não faz questão de ter uma figura mais defensiva como primeiro homem de meio-campo. Não à toa, Daniel Alves foi o escolhido em três dos quatro jogos para ser o volante à frente dos defensores.

Esse jogador tem papel fundamental, recebendo passes dos zagueiros e verticalizando as jogadas. Além disso, é ele o principal responsável por realizar as inversões para os alas, visando encontrá-los em situações vantajosas no campo de ataque.



Luan, que foi titular absoluto com Diniz na reta final da temporada passada, iniciou apenas uma partida jogando como volante. Apesar disso, Crespo já deixou claro que o camisa 13 é de suma importância para o elenco, sendo a principal opção de imposição física no meio-campo. Contra o Santos, por exemplo, o jogador recuperou a bola em dois dos quatro gols marcados.

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