Em meio aos rumores de que a cidade de São Paulo estaria prestes a perder o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, o Corinthians agora tem de lidar com um novo obstáculo na construção de seu futuro estádio, o Itaquerão, possível palco da partida inicial do Mundial do Brasil.

Segundo informação da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) enviará à Transpetro, subsidiária da Petrobras, uma recomendação para que não inicie a remoção dos dutos no terreno onde será erguido o estádio.

Para o MPF, é ilícito que a empresa estatal assuma os gastos da transposição e, caso o Corinthians não pague pela remoção, a obra ficará sujeita a futuros embates na Justiça sobre a responsabilidade por sua execução.

O procurador José Sérgio de Oliveira, que assina a recomendação à Transpetro, diz que, se a empresa assumir os gastos da remoção dos dutos, ficará configurado dano ao patrimônio e favorecimento ilícito a um empreendimento privado, com a utilização indevida de recursos públicos.

Em comunicação ao MPF, a empresa disse que a obra, avaliada em R$ 30 milhões, será bancada pelos empreendedores do projeto.