O início claudicante, após sete anos vencedores na Ucrânia, faziam o torcedor se perguntar por que Jadson não conseguia repetir no São Paulo o mesmo nível que lhe rendeu um lugar na Calçada da Fama do Shakhtar Donetsk. Sete meses depois, ele enfim encontrou seu espaço. O jogador desligado (e muitas vezes omisso), que era frequentemente substituído, deu lugar a um articulador que busca o jogo, dita o ritmo e também aparece na área como elemento surpresa.

Os números mostram a evolução. Só no último mês foram três gols em seis jogos, além da liderança disparada como melhor assistente do plantel (13 passes para gol na temporada).

Mas ele não está satisfeito e promete evoluir ainda mais. "Estou melhorando a cada jogo e conseguindo fazer boas partidas, ajudando a equipe com gols e assistências. É para isso que estou aqui, para ganhar títulos. É claro que nunca estou feliz e sempre quero mais", afirmou.


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Como Luis Fabiano e Ademilson deverão ser vigiados de perto pelos baianos, o Tricolor precisará arrumar alguma forma de surpreender os donos da casa. Pelo que vem jogando, Jadson tem todas as credenciais para roubar a cena.