Antes de enfrentar o Mogi Mirim, o São Paulo celebrava o "esvaziamento" do departamento médico e a possibilidade de relacionar 20 jogadores, dois a mais que o necessário. Depois da partida, a preocupação ressurgiu.

Cortez, Luis Fabiano e Osvaldo foram liberados após se livrarem de lesões musculares e jogaram normalmente, mas Denilson foi cortado por causa de uma gripe, Paulo Miranda torceu o tornozelo e Fabrício voltou a sentir a panturrilha. Os dois últimos serão examinados na segunda-feira, mas é improvável que tenham condições de enfrentar o Bahia de Feira, quarta, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Fernandinho, que também saiu reclamando de dores, deve ter condições de ir a campo no Nordeste.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Fernandinho deixou o campo com dores na coxa esquerda, mas Leão diz que foi só por precaução

Eles se juntam a Edson Silva, que sofre com uma contusão muscular, e aos operados Rogério Ceni, Cañete e Wellington, todos fora de combate. Como convocações para as diversas categorias da Seleção Brasileira são frequentes (Luiz Eduardo está com a Sub-20), tal qual as suspensões (Cícero e Denilson não podem enfrentar o Linense, na próxima rodada do Paulista), o técnico Emerson Leão já fala até em reforços para o segundo semestre.
"O que a equipe grande precisa entender é que não se pode correr muito risco. Vamos pensar em aumentar nosso número de atletas para o Brasileiro, trazer mais companheiros para os que estão aqui", raciocinou o comandante, que tem conseguido fazer o time render mesmo com problemas tão constantes - são 14 jogos de invencibilidade e dez vitórias seguidas na temporada, tudo coroado com a liderança do Estadual.

"Por incrível que pareça, temos encontramos muitas dificuldades. A coisa mais legal é quando você encontra capacidade para superá-las. Jogamos contra um time que estava há dez jogos invicto, ficamos com um homem a menos, para variar, e soubemos administrar. Nosso time não é imbatível, mas tenta não merecer a derrota e fica mais perto da vitória", filosofou.