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Médicos sofrem para entender as lesões de Luis Fabiano

SÃO PAULO - As seguidas lesões musculares de Luis Fabiano estão se tornando um assunto cada vez mais angustiante para o departamento médico do São Paulo, que já não esconde a irritação ao tratar do tema. Excluído da partida contra o Mirassol por causa de um edema na coxa esquerda, o atacante será reavaliado para saber se terá condições de jogar contra o Catanduvense, quinta-feira à noite, em Barueri.

O médico do clube, José Sanchez, admitiu que é difícil entender o quadro clínico do atacante, que não tem nenhum tipo de limitação fisiológica, mas não consegue emplacar uma sequência de partidas sem se machucar. Desde o seu retorno ao São Paulo, há um ano, o centroavante atuou apenas 19 vezes e sempre que começou a jogar sucessivamente (e a marcar seus gols) ele viu seu ritmo quebrado por lesões.

“Essa lesão não tem nada a ver com a outra (estiramento na coxa direita, que tirou o atacante de nove partidas no início do ano), mas fica difícil saber se essas lesões têm relação com o longo período de inatividade dele. Pode ser que sim. Existem jogadores importantes de outras equipes com problemas musculares, mas vocês só lembram do Luis”, reclamou o médico.

Luis Fabiano chegou ao São Paulo em março de 2011, quando o time ainda disputava a Copa do Brasil e o Paulista, mas uma grave lesão de joelho adiou sua estreia para outubro, no jogo contra o Flamengo, pela 27ª rodada do Brasileirão. Ele jogou 12 partidas em 2011 e marcou sete gols. Quando se esperava um 2012 mais tranquilo para o jogador, veio o estiramento, em 28 de janeiro. Sete jogos de espera e o goleador voltou no jogo de ida contra o Independente, pela Copa do Brasil. Quatro partidas depois, surgiu a nova lesão.



A questão se torna ainda mais delicada porque o atacante tem um comportamento exemplar nos treinamentos e quando está em processo de recuperação. E os médicos sempre dão ao jogador o tempo que ele quer para se tratar justamente para evitar novos problemas. Com o próprio Luis Fabiano admitindo que precisa de uma sequência maior, Sanchez minimiza o ímpeto do atacante e mais uma vez pede calma para seu retorno.

“Nós (do departamento médico) também temos essa ansiedade, mas temos de tomar cuidado e sermos precavidos, mas é importante lembrar que essa situação não acontece exclusivamente com ele.”

O ponto em comum entre os períodos de recuperação do atacante foi o desconforto do departamento médico ao tratar o tema com a imprensa e o mantra de que não se deve apressar o jogador para que ele tenha o tratamento adequado e só volte a atuar quando estiver 100%.

Perguntado se é capaz de prever quando o atacante finalmente se verá livre das lesões musculares que tanto o atormentam, Sanchez foi cético: “Isso eu não posso te dizer.”

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