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[SPFC.net] O mais bonito do San-São: A torcida.



É sempre uma emoção, desde a hora da compra do ingresso até finalmente chegar ao estádio. Perceber pelo percurso, os ônibus lotados de São Paulinos, os carros com bandeiras expostas, os motociclistas uniformizados e as crianças com o rosto pintado.



Descendo a rua rumo ao Morumbi, só os TRIcolores pela rua, parece que é um mundo dentro de um mundo, uma terra de São Paulo. O coração já está a mil, vai começar o clássico San-São.


A entrada no estádio permite ver flashs do campo entre as pilastras até a arquibancada. Descendo a escadaria para acomodar-se, a visão é bela, o gramado esverdeado e os jogadores entrando em campo. Os gritos são ensurdecedores.



A torcida é o ponto mais belo de todo jogo, de todo clássico. A mãe traz filho e sobrinho para a partida, São Paulino e Santista dividem a arquibancada com a ansiedade nos olhos, um confia nos meninos da vila, Elano, Ganso, Neymar.. e o outro conta com a Fabulosa atuação de Luis Fabiano, Lucas e Jadson.



Acima, a torcida do Santos que provocou o jogo inteiro. Queriam marcar brigada depois da partida e inventavam todos os tipos de ofensas. Graças ao São Denis que a peixada não chegou a liderar o placar senão a provocação seria ainda mais brava!



Apita o Juiz, bola rolando. A organizada do São Paulo inicia a bateria e ergue o bandeirão, é um aviso de que vem gol por aí, em contrapartida os santistas erguem suas bexigas brancas com gritos de guerra. Dez minutos, primeiro gol, Casemiro. O estádio vem abaixo, é arrepiante só de lembrar, a peixada começa a perceber para que vieram ao Morumbi: pra perder.



Quinze minutos de jogo e a torcida santista começa a entregar os pontos soltando as bexigas, abaixando a voz. A atuação de Rodrigo Caio em cima da esperança alvinegra, Neymar, paralisava a torcida adversária. Denílson se encarregava de parar Paulo Henrique Ganso e o meio-campo estava em perfeita sintonia com o ataque. O São Paulo dominava o jogo e o Santos ainda não tinha entrado em campo.



A decepção dos santistas garantiu a brincadeira do menino São Paulino que se divertia caçando as bexigas de derrota.



Intervalo, muito calor, hora de se refrescar. Era certeza de que sairíamos de lá vitoriosos.



Gol do Santos no 6º minuto do segundo tempo, era impossível acreditar no que os olhos enxergavam.



É hora de colocar o time para cima, a torcida começa a cantar, pular, gritar. Todos juntos, uma só voz: Vamos, São Paulo, vamos ser campeão!



Oitavo minuto do segundo tempo, o carrapato de Neymar é expulso. Com a saída de Rodrigo Caio, o jogo muda. O meio-campista sai aplaudido enquanto Leão é vaiado e chama Piris para entrar em campo.



18 do segundo tempo, Lucas avança, passa pra Luis Fabiano, vamos que vamos, vai ser gol, Rafael vem em cima: Pênalti. A torcida explode frenesi descontrolada, pênalti com Luis Fabiano em campo é sinônimo de gol. Ele se prepara, a torcida para de respirar, falta ar no Morumbi.



Gol aos 19 do segundo tempo, 2x1. Nunca vi tanta festa. Alegria que duraria exatamente 11 minutos. Com a entrada de Piris o time muda, o meio-campo recebe novas instruções de postura. A partir desse momento, o técnico começa a recuar o time. Aos 31 do segundo tempo, sem a marcação de Rodrigo Cario, Neymar faz o segundo para o Santos. Novamente, apreensão.



O São Paulo parece se retirar de campo. O jogo fica equilibrado, Neymar cresce e a torcida Tricolor teme ver aquilo que já viu antes: o time recuar e o adversário crescer. Leão saca Luis Fabiano e recua o time com a entrada de Edson Silva. Parecia se contentar com o empate ou não ver outra saída... Aí vem o menino Lucas, em posicionamento regular, olha para o bandeirinha, sobra para o Cortez, que chuta forte e pega no travessão! De rebote, Lucas, aos 41 minutos, quando muitos torcedores já estavam indo embora(sim, deixando a arquibancada), quando todos já desacreditavam: Lucas marca o terceiro para o São Paulo e fecha o placar da melhor partida tricolor na temporada, 3x2.



Nada disso seria tão belo ou perfeito sem a torcida soberana quase enfartando apoiando os 11 guerreiros dentro de campo. Deixo bem claro, a bola cheia definitiva do São Paulo é a torcida.



Layla Reis

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