Andrés Sanchez foi alvo de críticas do presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio
Foto: Mowa Press/Divulgação

A declaração do diretor de Seleções da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Andrés Sanchez, de que o São Paulo "queimou um cartucho" ao exigir a liberação do meia-atacante Lucas para o clássico contra o Palmeiras, no último domingo, não foi bem recebida pelo presidente do clube tricolor, Juvenal Juvêncio. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o mandatário são-paulino rebateu Andrés e chamou o ex-presidente do Corinthians de "analfabeto", dizendo que "não entendeu" o que ele quis dizer sobre cartuchos.

De acordo com a Folha, Juvenal ainda disse que não foi Andrés o responsável por liberar Lucas, convocado para o amistoso da Seleção contra a Bósnia, e que inicialmente viajaria no domingo, perdendo o clássico pelo Campeonato Paulista. O são-paulino afirmou que o dirigente da CBF foi obrigado a fazer a liberação depois de algumas ligações feitas por ele. A liberação do jogador já havia gerado polêmica entre Sanchez e o técnico do São Paulo, Emerson Leão, que reclamou da situação e insinuou que a CBF sugeriu que Lucas forçasse o terceiro cartão amarelo para ficar fora da partida contra o Palmeiras.