O tempo passa, mas a rivalidade entre a diretoria do São Paulo e o ex-presidente do Corinthians e agora diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches, só aumenta. Nessa semana, as duas partes voltaram a trocar “gentilezas” por causa da convocação do meia Lucas para o amistoso da próxima terça-feira, contra a Bósnia, em St. Gallen (SUI). Inicialmente, o jogador não seria liberado para disputar o clássico contra o Palmeiras. Mas, após o zagueiro vascaíno ter sua participação permitida no duelo deste domingo, contra o Fluminense, o Tricolor pressionou o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, que enviou um ofício à CBF, que liberou o meia são-paulino, ao contrário do que havia sido afirmado por Andrés.

Neste sábado, em entrevista à TV Globo, Andrés disse que o São Paulo “gastou um cartucho ao solicitar a presença de Lucas no clássico e que isso poderá fazer falta lá na frente”. Questionado sobre o assunto na chegada da delegação tricolor em Presidente Prudente, palco do duelo contra o Verdão, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes partiu para o ataque.

– Esse lá na frente é que eu acho interessante. O Andrés me lembra um pouco o pianista do Titanic, ele parece que não tem ideia do que está acontecendo. Todos vocês sabem o que está acontecendo. A partir do momento em que ele foi nomeado como diretor de uma entidade e, como ele mesmo falou, é altamente remunerado, o que se espera é que ele trabalhe com lisura. E tem mais. O que o São Paulo pediu de extraordinário? – questionou o dirigente são-paulino.
João Paulo deixou claro que a frase dita por Andres não traz nenhuma preocupação.

-– Vamos aguardar e esperar. A grandeza do São Paulo e dos seus 75 anos de história é maior do que qualquer pessoa, não só do que o Andrés, mas do que a mim, do Juvenal. Esse tipo de colocação não nos traz nenhuma preocupação.