A vitória por 3 a 0 diante do Ceará trouxe ao São Paulo a classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana e principalmente confiança aos jogadores. A ordem é acabar de vez com as dúvidas sobre o time, que amargava uma incômoda irregularidade na temporada, principalmente nos jogos em casa. O primeiro desafio é o clássico de domingo (28), contra o Santos, na Vila Belmiro, na última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Por encerrar o primeiro turno, o clássico contra o Santos é visto como a prévia de uma decisão, já que irá se repetir no fim do ano - na última rodada - e pode até influenciar na definição do título nacional. Cícero aprova enfrentar um rival forte em um jogo que teria grande valor ao São Paulo.

- O campeonato fica emocionante com um clássico na última rodada, é uma boa, traz aquela emoção em termos de rivalidade, torcida. Espero que a gente chegue no segundo turno em situação de disputar o título. Mas até lá, tem que buscar muito, a caminhada é longa.

O meia-atacante Cícero, que vem se destacando nas últimas partidas pelo São Paulo, quer repetir a atitude que o Tricolor teve contra o Ceará na partida na casa do Peixe.

- Esse jogo traz uma grande importância ao São Paulo. Uma vitória desta dimensão irá nos proporcionar um crescimento na competição, vai aumentar a confiança, a autoestima. Temos de colocar em prática o futebol apresentado no segundo tempo contra o Ceará e trazer o torcedor para o nosso lado.

Em contrapartida, o próximo adversário oferece grande perigo. Apesar de amargar uma posição ruim na classificação (14ª colocação) do Brasileiro, o Santos é considerado o time com maior potencial ofensivo do país, sobretudo pelo talento de nomes como Paulo Henrique Ganso e Neymar. O próprio São Paulo vem sofrendo constantes placares negativos diante da geração de ouro do Peixe.

Para Casemiro, que voltou ao time titular do São Paulo após ser ser campeão sub-20, o segredo será contra-atacar.

- Risco todo jogo tem, o clássico é o diferencial, é decidido nos detalhes. Claro que é de risco para os dois lados, para nós seria ruim a derrota pelo perigo de ver aumentar a distância em relação aos líderes. A gente sabe que o Santos vai jogar para frente, os jogadores deles pensam em atacar, atacar, então precisamos explorar o contra-ataque, na velocidade do Lucas, do Dagoberto.