D'Alessandro comemora o título do Internacional na Sul-Americana 2008 (Foto: Reuters)
A Copa Sul-Americana tem dividido a opinião dos clubes brasileiros. Metade das equipes garantidas na primeira fase já não considera a competição um atalho à Libertadores, e devem estrear com times mistos ou reservas por darem prioridade ao Brasileirão.
Desde o ano passado, o campeão da Sul-Americana é premiado com a vaga na Liberta do ano seguinte. Flamengo, Vasco e Botafogo brigando pelas primeiras posições no Brasileiro, no entanto, preferem descansar para aguentarem até o fim a competição nacional.
No Atlético-PR, além da parte física, a situação na tabela incomoda e serão usados dois times diferentes para já evitar o rebaixamento.
Os paulistas pensam diferente. São Paulo e Palmeiras também estão no grupo dos classificados à Libertadores pelo Brasileiro, mas viajam a Fortaleza e Rio de Janeiro, respectivamente, com times completos.
Apesar das despesas com a competição deficitária, a visibilidade do título é o atrativo. Atlético-MG e Ceará, sem muitas pretensões no Brasileiro, poderão priorizá-la.
Além de acrescentar aos cofres R$ 1,6 milhão, o campeão poderá lucrar ao todo R$ 3,5 milhões se vencer também a Recopa Sul-Americana e a Copa Suruga, no Japão.
Na Libertadores, o prêmio ao Santos foi de R$ 3,25 milhões. Só com o título paulista, o Peixe lucrou R$ 2,5 milhões.
Com a palavra - Rodrigo Cerqueira - Editor de Futebol Internacional do L!
Na Europa há uma mobiliza ção interessante com a disputa da Liga Europa (antiga Copa Uefa). Clubes de tradição no continente não abrem mão de colocar seus principais jogadores em campo. Alguns motivos explicam o interesse: é a segunda competição mais importante entre clubes na Europa, perdendo apenas para a Liga dos Campeões. E tem bom retorno financeiro em premiações. A simples participação na fase de grupos em 2010/2011 rendeu a cada equipe 640 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão), mais 60 mil euros por jogo (R$ 137 mil). O título valeu três milhões de euros e, no total, o campeão faturou 6,4 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões).
Além de todos esses benefícios, a competição ganha em qualidade quando, ao fim da fase de grupos da Liga dos Campeões, os times com a pior classificação têm a chance de jogar a Liga Europa.
Em boa parte os casos, clubes de tradição ocupam essas vagas. Liga Europa mobiliza os principais clubes
O que a Sul-Americana garante:
- Premiação em dinheiro: o campeão recebe R$ 1,6 milhão de prêmio. O vice ganha R$ 800 mil.
- Vaga na Libertadores: o clube que faturar o título garante vaga na Copa Santander Libertadores.
- Visibilidade e experiência: além da exposição e experiência continental, a Sul-Americana dá acesso à Copa Suruga, no Japão.
A Copa Sul-Americana tem dividido a opinião dos clubes brasileiros. Metade das equipes garantidas na primeira fase já não considera a competição um atalho à Libertadores, e devem estrear com times mistos ou reservas por darem prioridade ao Brasileirão.
Desde o ano passado, o campeão da Sul-Americana é premiado com a vaga na Liberta do ano seguinte. Flamengo, Vasco e Botafogo brigando pelas primeiras posições no Brasileiro, no entanto, preferem descansar para aguentarem até o fim a competição nacional.
No Atlético-PR, além da parte física, a situação na tabela incomoda e serão usados dois times diferentes para já evitar o rebaixamento.
Os paulistas pensam diferente. São Paulo e Palmeiras também estão no grupo dos classificados à Libertadores pelo Brasileiro, mas viajam a Fortaleza e Rio de Janeiro, respectivamente, com times completos.
Apesar das despesas com a competição deficitária, a visibilidade do título é o atrativo. Atlético-MG e Ceará, sem muitas pretensões no Brasileiro, poderão priorizá-la.
Além de acrescentar aos cofres R$ 1,6 milhão, o campeão poderá lucrar ao todo R$ 3,5 milhões se vencer também a Recopa Sul-Americana e a Copa Suruga, no Japão.
Na Libertadores, o prêmio ao Santos foi de R$ 3,25 milhões. Só com o título paulista, o Peixe lucrou R$ 2,5 milhões.
Com a palavra - Rodrigo Cerqueira - Editor de Futebol Internacional do L!
Na Europa há uma mobiliza ção interessante com a disputa da Liga Europa (antiga Copa Uefa). Clubes de tradição no continente não abrem mão de colocar seus principais jogadores em campo. Alguns motivos explicam o interesse: é a segunda competição mais importante entre clubes na Europa, perdendo apenas para a Liga dos Campeões. E tem bom retorno financeiro em premiações. A simples participação na fase de grupos em 2010/2011 rendeu a cada equipe 640 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão), mais 60 mil euros por jogo (R$ 137 mil). O título valeu três milhões de euros e, no total, o campeão faturou 6,4 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões).
Além de todos esses benefícios, a competição ganha em qualidade quando, ao fim da fase de grupos da Liga dos Campeões, os times com a pior classificação têm a chance de jogar a Liga Europa.
Em boa parte os casos, clubes de tradição ocupam essas vagas. Liga Europa mobiliza os principais clubes
O que a Sul-Americana garante:
- Premiação em dinheiro: o campeão recebe R$ 1,6 milhão de prêmio. O vice ganha R$ 800 mil.
- Vaga na Libertadores: o clube que faturar o título garante vaga na Copa Santander Libertadores.
- Visibilidade e experiência: além da exposição e experiência continental, a Sul-Americana dá acesso à Copa Suruga, no Japão.
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