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São Paulo, a goleada da velocidade. E o caso Fred e as baladas.


Foto: Wagner Carmo

Mesmo jogando com um jovem volante improvisado de zagueiro, Rodrigo Caio, o São Paulo soube compor bem a marcação do meio-campo e utilizou uma arma letal para golear o Bahia, por 3 a 0: a velocidade, virtude básica no futebol moderno, com exceção, digamos do Barcelona que mescla o toque de bola refinado e ensaiado com as arrancas velozes de Messi. Mas, até ai, como se vê, há um componente de rapidez.

E destaco três jogadores do tricolor nessa boa vitória desta noite de quinta-feira no Morumbi: o lateral-esquerdo Jean, que sofreu a falta que, em seguida, deu no pênalti convertido em gol por Rogério Ceni: Dagoberto, autor do segundo gol, em velocíssima arrancada quase desde o meio- campo: e o menino-craque Lucas, também autor de uma escapada atômica para decretar o terceiro gol de sua equipe.

Reabilitado, o São Paulo está agora a três pontos do líder Corinthians (que tem um jogo a menos, o clássico diante do Santos, na Vila, na próxima semana) e, como costuma acontecer, as vaias para o time para o técnico Adílson Batista se transformam em aplausos.

O CASO FRED, AS BALADAS E AS UNIFORMIZADAS.

Desta vez, aconteceu com Fred. Só que a reação do jogador foi inesperada: flagrado na noite carioca, ao lado de amigos- entre eles Rafael Moura-, o centroavante teria sido ameaçado por membros de uma torcida uniformizada do Fluminense. E não deixou por menos: Fred pediu para não jogar contra o Inter, por “falta de condições psicológicas” e ainda foi prestar queixa numa delegacia do Rio, denunciando os que o ameaçaram.

Por curiosidade, Rafael Moura, que também estava presente no “imbróglio”, jogou em seu lugar e até fez gol (de pênalti), o segundo da vitória do Flu contra o Inter, nesta noite de quinta-feira. Quer dizer; o Flu venceu sem Fred. Interessante: Fred tem apenas seis jogos no Brasileirão, se jogasse contra o Inter, não poderia mais se transferir para outra equipe.

Mas a questão não é essa. O caso é que, já faz algum tempo, a balada tornou-se um hábito da sociedade, da qual fazem parte os jogadores- e será inevitável o choque, em todos os lugares, entre os apaixonados por seus clubes e esses meninos ricos que pretendem curtir a vida. O que fazer? A questão merece um estudo mais profundo só que, em minha opinião, que pode até parecer piegas ou aquela recomendação de beber com moderação, a balada não faz mal, desde que na dose certa e em dias (ou noites) apropriados. Nunca tão perto dos jogos.

Dependendo dos resultados, pode até ser que Fred saia do Fluminense- já há especulações a respeito, inclusive de um suposto interesse do Palmeiras que entraria num acordo com o caso Martinuccio- e “levar uma vida normal”, como disse ao pedir para não jogar. Só que vai enfrentar a mesma resistência, em qualquer lugar que esteja, pois será acusado, numa dessas baladas da vida, de falta de comprometimento com o clube que lhe paga tão bem.

A não ser que faça dois gols por jogo e levante o caneco de campeão. Aí, tudo lhe será permitido...

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