Rogério Ceni não se cansa de bater recordes. Hoje, quando o árbitro Alício Pena Júnior iniciar o jogo contra o Atlético-GO no Morumbi, o ídolo são-paulino vai superar mais uma marca histórica: 108 jogos seguidos pelo Tricolor.
O detentor do recorde até então, Suly, goleiro na década de 1960, foi igualado na última partida e agora vê seu número ser ultrapassado.
– Eu fico honrado em ser batido por Rogério. Trata-se de um grande profissional e um homem de caráter. Merecedor de todas essas glórias e de outras que virão ainda – disse o o ex-jogador ao LANCE!.
Vivendo atualmente no Rio Grande do Sul, Suly Cabral Machado é veterinário aposentado e garante ser são-paulino até hoje. O goleiro ficou entre 1961 e 1966 no Morumbi. Foram 266 jogos com a camisa tricolor, sendo 138 vitórias, 65 empates e 63 derrotas.
– Sou torcedor são-paulino, torço muito pelo time. Inclusive vi o último jogo. A vitória sobre o Inter foi até uma surpresa, é sempre difícil jogar por aqui (no Sul) – contou.
vipcomm
Suly teve contato com Rogério Ceni apenas uma vez. No entanto, se diz fã do goleiro-artilheiro.
– Conheci Rogério quando fui receber um prêmio de goleiros. Um amigo o trouxe até a minha mesa. Mostrou-se um cara muito educado. Gostei muito de conversar com ele, já que sou um fã incodicional. Para mim, é o maior ícone do São Paulo de todos os tempos – afirmou.
Após vários recordes na carreira, Ceni chega a uma marca muito difícil para os dias de hoje, e melhor, no Morumbi, onde se considera em casa. Suly fez questão de deixar um recado para o capitão.
A foto acima é do dia 15 de outubro de 64, quando o São Paulo goleou o Palmeiras por 5 a 2, no Pacaembu. Em pé: Deleu, Jurandir, Penachio, Dias, Serafin e Suly. Agachados: Faustino, Zé Roberto, Del Vecchio, Bazaninho e Agenor
foto: site Milton Neves
– Digo a ele que estou muito feliz por alcançar essa minha marca. Peço que continue sendo esse homem de respeito ao seu semelhantes e que vença este jogo.
Em mais um dia para ficar na história, Rogério Ceni conta com o apoio de Suly para atender o pedido do ilustre são-paulino.
Suly Cabral Machado
CarreiraS
Suly começou sua carreira atuando pelo Brasil de Pelotas (RS), em 1954. Jovem, se destacou e foi campeão gaúcho. Atuou ainda pelo Aimoré de São Leopoldo, antes de ir para o Grêmio, em 1959. Chegou ao São Paulo em 1961, fez 266 jogos e ficou até 1966. Foi emprestado para o Botafogo-SP até 1968, depois voltou para o Brasil de Pelotas até encerrar a carreira em 1973.
Bate-Bola
Suly
Ex-goleiro do São Paulo, em entrevista ao LANCENET!
LANCENET!: Como é ver Rogério chegando a uma marca que era só sua?
Suly: Não sabia dessa marca direito, me lembraram tempos atrás e eu comecei a torcer para Rogério colocar esse recorde no seu currículo. É supermerecido.
L!: Não chegou a contar os jogos na época em que jogava?
S: A gente jogava de quarta-feira, domingo e até três vezes em uma só semana. É muito jogo. Você vai jogando e nem pensa em contar.
L!: Onde você viu mais dificuldade na época para chegar ao recorde?
S: Sempre chegava muitos goleiros no São Paulo para fazer testes. Muitos ficavam e iam treinar com a gente. Então sempre existiu muita concorrência. Qualquer hora você podia perder a posição.
L!: Em qual época é mais difícil chegar em um número destes?
S:Tanto hoje quanto antes, é muito raro. Mas se o cara é profissional fora e dentro de campo, ajuda muito. É só corresponder quando é preciso, mesmo com algumas falhas. A gente que é goleiro, sempre toma uns frangos, todos tomam. Você conquista liderança e vai ficando no posto, jogando cada vez mais como titular.
O detentor do recorde até então, Suly, goleiro na década de 1960, foi igualado na última partida e agora vê seu número ser ultrapassado.
– Eu fico honrado em ser batido por Rogério. Trata-se de um grande profissional e um homem de caráter. Merecedor de todas essas glórias e de outras que virão ainda – disse o o ex-jogador ao LANCE!.
Vivendo atualmente no Rio Grande do Sul, Suly Cabral Machado é veterinário aposentado e garante ser são-paulino até hoje. O goleiro ficou entre 1961 e 1966 no Morumbi. Foram 266 jogos com a camisa tricolor, sendo 138 vitórias, 65 empates e 63 derrotas.
– Sou torcedor são-paulino, torço muito pelo time. Inclusive vi o último jogo. A vitória sobre o Inter foi até uma surpresa, é sempre difícil jogar por aqui (no Sul) – contou.
vipcomm
Suly teve contato com Rogério Ceni apenas uma vez. No entanto, se diz fã do goleiro-artilheiro.
– Conheci Rogério quando fui receber um prêmio de goleiros. Um amigo o trouxe até a minha mesa. Mostrou-se um cara muito educado. Gostei muito de conversar com ele, já que sou um fã incodicional. Para mim, é o maior ícone do São Paulo de todos os tempos – afirmou.
Após vários recordes na carreira, Ceni chega a uma marca muito difícil para os dias de hoje, e melhor, no Morumbi, onde se considera em casa. Suly fez questão de deixar um recado para o capitão.
A foto acima é do dia 15 de outubro de 64, quando o São Paulo goleou o Palmeiras por 5 a 2, no Pacaembu. Em pé: Deleu, Jurandir, Penachio, Dias, Serafin e Suly. Agachados: Faustino, Zé Roberto, Del Vecchio, Bazaninho e Agenor
foto: site Milton Neves
– Digo a ele que estou muito feliz por alcançar essa minha marca. Peço que continue sendo esse homem de respeito ao seu semelhantes e que vença este jogo.
Em mais um dia para ficar na história, Rogério Ceni conta com o apoio de Suly para atender o pedido do ilustre são-paulino.
Suly Cabral Machado
CarreiraS
Suly começou sua carreira atuando pelo Brasil de Pelotas (RS), em 1954. Jovem, se destacou e foi campeão gaúcho. Atuou ainda pelo Aimoré de São Leopoldo, antes de ir para o Grêmio, em 1959. Chegou ao São Paulo em 1961, fez 266 jogos e ficou até 1966. Foi emprestado para o Botafogo-SP até 1968, depois voltou para o Brasil de Pelotas até encerrar a carreira em 1973.
Bate-Bola
Suly
Ex-goleiro do São Paulo, em entrevista ao LANCENET!
LANCENET!: Como é ver Rogério chegando a uma marca que era só sua?
Suly: Não sabia dessa marca direito, me lembraram tempos atrás e eu comecei a torcer para Rogério colocar esse recorde no seu currículo. É supermerecido.
L!: Não chegou a contar os jogos na época em que jogava?
S: A gente jogava de quarta-feira, domingo e até três vezes em uma só semana. É muito jogo. Você vai jogando e nem pensa em contar.
L!: Onde você viu mais dificuldade na época para chegar ao recorde?
S: Sempre chegava muitos goleiros no São Paulo para fazer testes. Muitos ficavam e iam treinar com a gente. Então sempre existiu muita concorrência. Qualquer hora você podia perder a posição.
L!: Em qual época é mais difícil chegar em um número destes?
S:Tanto hoje quanto antes, é muito raro. Mas se o cara é profissional fora e dentro de campo, ajuda muito. É só corresponder quando é preciso, mesmo com algumas falhas. A gente que é goleiro, sempre toma uns frangos, todos tomam. Você conquista liderança e vai ficando no posto, jogando cada vez mais como titular.
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