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Crise no Morumbi atinge a presidência

Eleição do clube em abril, que deu mais um mandato a Juvenal Juvêncio, é anulada pela Justiça

O ambiente de crise que tomou conta do São Paulo depois de três derrotas consecutivas no Brasileiro e da saída do técnico Paulo César Carpegiani alcançou ontem o presidente Juvenal Juvêncio.

juvenal juvencio

O resultado da eleição do dia 20 de abril, que deu ao dirigente seu terceiro mandato consecutivo no clube tricolor, foi anulado pela Justiça.

O juiz Carlos Alberto de Campos Mendes, da 3ª Vara Cível de Pinheiros, considerou ilegal a manobra estatutária que permitiu a Juvenal, no cargo desde 2006, participar do pleito presidencial.

Para colocar o mandatário em condições legais, a situação alterou o estatuto do clube, que impede mais de uma reeleição, para desconsiderar o primeiro mandato do presidente, que começou sob um antigo regimento. A manobra teve aval do conselho.

Só que, segundo a decisão judicial, essa aprovação não é suficiente. E a alteração precisa passar pelo crivo da assembleia de associados.

Apesar da derrota, o grupo situacionista diz que não há hipótese de Juvenal sair do cargo antes de abril de 2014.

"Essa questão ainda não estará julgada antes do término do mandato do presidente Juvenal Juvêncio porque haverá recurso com efeito suspensivo", disse Carlos Miguel Aidar, articulador da manobra pró-Juvenal.

A oposição comemorou a decisão judicial e lamentou a declaração do conselheiro.

"Eles vão tentar recorrer para demorar mais um pouco. Vão continuar perdendo em São Paulo e vão levar o caso para Brasília. Está provado que não querem largar o clube. É a fonte de receita deles", afirmou Edson Lapolla, candidato derrotado por 163 votos a sete por Juvenal.

Em meio à crise são-paulina, o presidente viajou para sua fazenda em Santa Rosa do Viterbo, no interior paulista. É de lá que ele pensa e conversa por telefone sobre as possibilidades para a sucessão de Carpegiani.

Segundo o vice de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, as primeiras reuniões sobre o novo técnico serão feitas a partir de segunda.

O cartola tenta convencer Juvenal a apostar em um treinador estrangeiro, por falta de opções de qualidade no mercado nacional. O argentino Carlos Bianchi e o uruguaio Diego Aguirre, vice da Libertadores com o Peñarol, são seus nomes preferidos.

"Neste momento, todas as hipóteses, nacionais ou internacionais, estão abertas", afirmou Jesus Lopes, que negou a predileção por gringos.

Até a chegada de um técnico, Milton Cruz fica no comando. "Nosso limite é quatro jogos", disse o diretor de futebol Adalberto Baptista.

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