Rafael foi um dos protagonistas do São Paulo nos clássicos contra o Palmeiras desta temporada, jogo que se repete nesta noite, às 20h (de Brasília), no Morumbis, no fechamento da quarta rodada do Campeonato Brasileiro. E, em mais um Choque-Rei, tentará ampliar sua melhor marca do ano. O goleiro não levou gols nos últimos dois jogos: vitória por 3 a 0 contra o Atlético-GO, pelo Brasileirão, e nos 2 a 0 contra o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores. Somados, são 194 minutos sem gols nestes jogos (96 em Goiânia e 98 no Equador). Na derrota para o Flamengo por 2 a 1, no Maracanã, Rafael passou ainda os 41 minutos finais sem ser vazado, o que amplia a marca para 235 minutos. Só uma vez o São Paulo tinha passado dois jogos sem gols em 2024: no empate por 0 a 0 da Supercopa, contra o Palmeiras, que deu o título ao Tricolor, e no jogo seguinte, a vitória por 3 a 0 contra o Água Santa, no Morumbis. Nesse último jogo, o titular foi Jandrei. A volta de Rafael foi no jogo seguinte, contra a Ponte Preta, em derrota marcante por 2 a 0 para a Macaca no Moisés Lucarelli. Rafael x Palmeiras em 2024 Na Supercopa, em fevereiro, Rafael brilhou diante do Palmeiras nas penalidades, defendendo as cobranças do zagueiro Murilo e do lateral-esquerdo Piquerez. Já no clássico seguinte, que empatou por 1 a 1 no Morumbis, pela 11ª rodada do Paulistão, Rafael foi protagonista pelas polêmicas do VAR. No segundo tempo do clássico, o goleiro atingiu o zagueiro Murilo, do Palmeiras, numa jogada pelo alto na área tricolor. Daiane Muniz dos Santos, responsável pelo VAR do jogo, recomendou que o árbitro Matheus Delgado Candançan fosse ao monitor rever o lance. – Eu vejo o atacante jogando a bola. É falta. É falta. O atacante joga a bola e depois o goleiro chega atrasado de maneira imprudente e toca o atacante. Recomendo revisão e possível penal. Quem joga a bola é o atacante. O goleiro dá um soco na cabeça dele. Vou te mostrar pela superslow – disse Daiane. Após análise, Candançan deu pênalti, convertido por Raphael Veiga. Em análise posterior, a FPF concordou com a marcação do árbitro e apontou outros erros, como a não marcação de uma penalidade em Luciano e a falta passível de cartão vermelho para Richard Ríos.