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Brasileirão começa com atenção exclusiva de 15 dos 20 clubes

Queda precoce de gigantes na Taça Libertadores diminui rotina de poupar titulares nas primeiras rodadas da competição nacional

Com a queda precoce da maioria dos times brasileiros na Libertadores - só o Santos permanece vivo -, o Campeonato Brasileiro terá um início bem mais animador em relação aos anos anteriores, quando escalar reservas era uma rotina nos primeiros jogos. Agora, equipes como Corinthians, Fluminense, Internacional, Grêmio e Cruzeiro, já eliminados, vão com força máxima desde o início na competição nacional, assim como gigantes que saíram cedo da Copa do Brasil, como Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Botafogo.



Dos 20 times da Série A, apenas cinco iniciam o Brasileiro com a preocupação de disputar uma competição paralela: Avaí, Ceará, Coritiba e Vasco, na semifinal da Copa do Brasil, além do Santos, na Libertadores. No ano passado, eram oito os clubes que ainda dividiam a atenção: Santos, Atlético-GO, Grêmio, Vitória, Flamengo, São Paulo, Inter e Cruzeiro. Em 2009, nove: Sport, Palmeiras, Corinthians, Inter, Fluminense, Cruzeiro, Flamengo, Vitória e Grêmio. Desta vez, a largada da competição nacional terá duelos eletrizantes como Fluminense x São Paulo, Botafogo x Palmeiras, e Grêmio x Corinthians, por exemplo. Em todos esses clássicos e jogos envolvendo os 15 clubes que não disputam outro torneio, será vista força máxima.





Se tivessem avançado na Libertadores, Fluminense x Cruzeiro provavelmente seria um jogo morno na terceira rodada, com os titulares sendo poupados, assim como Flamengo x Corinthians. No ano passado, em duelo pela longínqua 11ª rodada, Santos e São Paulo escalaram reservas. O Peixe disputava a final da Copa do Brasil, e o Tricolor estava na semifinal da Libertadores. O clássico contou com apenas 9 mil pagantes e foi decidido num gol contra. E os times reservas espantam mesmo o público. Com a cabeça na Libertadores, o Flamengo levou apenas 7.729 torcedores na estreia no Brasileiro do ano passado, contra o São Paulo, no Maracanã. Em 2008, o Flu, no meio da Libertadores, estreou no Brasileirão contra o Náutico diante de apenas 8 mil torcedores. Foi derrotado por 2 a 0.



Falcão no treino do Internacional (Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)Depois de muito tempo, o Inter do técnico Falcão


poderá se dedicar exclusivamente ao Brasileirão

(Foto: Lucas Uebel / VIPCOMM)


A oportunidade de pensar no Brasileiro de forma exclusiva deu muito certo ao Fluminense no ano passado. Eliminado da Copa do Brasil três dias antes da estreia no Brasileiro, o Tricolor venceu cinco dos sete primeiros jogos e deu uma boa arrancada, o que foi fundamental para chegar ao título. Na 14ª rodada, o Tricolor já tinha 32 pontos, 12 a mais que o Inter. Os gaúchos ainda dividiam as atenções com a Libertadores, competição da qual foram campeões, mas deram adeus às chances de título nacional.



Atual campeão brasileiro, o técnico Muricy Ramalho, hoje no Santos, anunciou que não pensa duas vezes ao escalar os reservas na estreia pelo Brasileirão, sábado, contra o Inter, na Vila Belmiro. A preocupação do técnico é com a semifinal da Libertadores.



- Agora chega. Não adianta ser romântico, tentar escalar todo mundo. Agora acabou, não dá mais. Senão vamos chegar na Libertadores, daqui a pouco, sem jogador. Vamos jogar sábado, já. Não dá tempo de recuperar o jogador. Não sei qual time vai jogar, mas vou tirar a maioria dos titulares, porque não tem como. Estamos em meio a uma maratona terrível. Insistir com os titulares é ser burro e isso eu não sou - declarou.





Com equipes grandes fora da

Copa do Brasil e da Libertadores,

o Brasileiro vai ser mais difícil"


Léo Moura, lateral do Flamengo




Para Léo Moura, lateral-direito do Flamengo, enfrentar os reservas não é vantagem.



- O Brasileiro é sempre muito difícil, mesmo quando as equipes envolvidas em outras competições colocam os reservas - diz o lateral, que destaca: - Com equipes grandes fora da Copa do Brasil e da Libertadores, vai ser ainda mais difícil.



Envolvido nos últimos anos com a reta decisiva da Copa do Brasil e da Libertadores, o Internacional, desta vez, foi eliminado precocemente na competição sul-americana. Depois do lamento, agora a visão no Beira-Rio é para uma grande oportunidade de, sem dividir a atenção com qualquer outro torneio, acabar com um jejum que atravessou três décadas.



- É uma competição que o Internacional não ganha desde 1979. Não é simples, mas, com a grandeza que tem, o Inter precisa ser campeão - afirma o técnico Paulo Roberto Falcão.




No Flu, Rafael Moura mostra que o equilíbrio mais uma vez vai pautar o campeonato.



- São 20 times. Quais são grandes? Quase todos. É muito complicado mesmo.



Colaboraram Edgar Maciel de Sá, Alexandre Alliatti e Richard Souza


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