Paulo César Carpegiani, por enquanto, sobrevive à sua primeira crise no São Paulo. Mas sabe que as eliminações do Paulista e da Copa do Brasil colocaram fortes dúvidas sobre o seu trabalho.
Paulo César Carpegiani gesticula durante entrevista para a Folha
Acredita que não é hora de arriscar, de fazer desafetos e de fortalecer inimizades. Por isso, é cauteloso.
Em entrevista concedida para a Folha nesta quinta-feira mostrou nítida preocupação em evitar críticas aos dirigentes que defenderam sua demissão, explicou-se sobre assuntos que nem foram questionados e só reclamou mesmo da apatia mostradas pelo seu elenco nos momentos decisivos.
Folha - Por que você continua como técnico do São Paulo apesar de toda a pressão recebida nos últimos dias e declarações de dirigentes admitindo que sua saída era o caminho mais provável?
Paulo César Carpegiani - Ninguém vai mudar a filosofia do futebol brasileiro. Nós dependemos apenas de resultados. Mas os números expressam meu sucesso. Tivemos o melhor índice da primeira fase do futebol paulista e perdemos para a melhor equipe do Estado, o que não é demérito nenhum. Em oito meses de trabalho, esse é o nosso primeiro momento de cobrança. Se a diretoria me mantém é porque deve ter reparado nisso. Tenho aproveitamento alto, lancei jogadores jovens. Alguma coisa deve ter pesado para esta manutenção. Não deve ter sido por questão financeira, o São Paulo tem condições de pagar a multa. Não tenho como entrar na cabeça deles, mas talvez tenha sido isso, tenham pensado no lado da filosofia do clube.
O estudo que precisa ser feito é que quando ficamos em desvantagem, o time muda de cara. Aconteceu na semifinal contra o Santos e também contra o Avaí [pela Copa do Brasil]. Não gostaria de falar publicamente sobre isso porque é um assunto muito interno. Mas o São Paulo tem se caracterizado por trazer grandes jogadores, de talento. E talvez isso não seja o suficiente. Você precisa de competitividade. Se não tiver alguns jogadores com essa característica, fica difícil. Esse é o X da questão. Precisamos encontrar esses nomes para deixar a equipe mais competitiva.
Paulo César Carpegiani gesticula durante entrevista para a Folha
Acredita que não é hora de arriscar, de fazer desafetos e de fortalecer inimizades. Por isso, é cauteloso.
Em entrevista concedida para a Folha nesta quinta-feira mostrou nítida preocupação em evitar críticas aos dirigentes que defenderam sua demissão, explicou-se sobre assuntos que nem foram questionados e só reclamou mesmo da apatia mostradas pelo seu elenco nos momentos decisivos.
Folha - Por que você continua como técnico do São Paulo apesar de toda a pressão recebida nos últimos dias e declarações de dirigentes admitindo que sua saída era o caminho mais provável?
Paulo César Carpegiani - Ninguém vai mudar a filosofia do futebol brasileiro. Nós dependemos apenas de resultados. Mas os números expressam meu sucesso. Tivemos o melhor índice da primeira fase do futebol paulista e perdemos para a melhor equipe do Estado, o que não é demérito nenhum. Em oito meses de trabalho, esse é o nosso primeiro momento de cobrança. Se a diretoria me mantém é porque deve ter reparado nisso. Tenho aproveitamento alto, lancei jogadores jovens. Alguma coisa deve ter pesado para esta manutenção. Não deve ter sido por questão financeira, o São Paulo tem condições de pagar a multa. Não tenho como entrar na cabeça deles, mas talvez tenha sido isso, tenham pensado no lado da filosofia do clube.
O estudo que precisa ser feito é que quando ficamos em desvantagem, o time muda de cara. Aconteceu na semifinal contra o Santos e também contra o Avaí [pela Copa do Brasil]. Não gostaria de falar publicamente sobre isso porque é um assunto muito interno. Mas o São Paulo tem se caracterizado por trazer grandes jogadores, de talento. E talvez isso não seja o suficiente. Você precisa de competitividade. Se não tiver alguns jogadores com essa característica, fica difícil. Esse é o X da questão. Precisamos encontrar esses nomes para deixar a equipe mais competitiva.
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