Nem sempre depois da tempestade vem a bonança. Oficialmente, Paulo César Carpegiani e Rivaldo fizeram as pazes. Porém, basta ter presenciado nesta quarta-feira o primeiro treino aberto à imprensa depois do desentendimento entre os dois para constatar: mais do que nunca, existe um abismo entre o treinador e o meio-campista.
De nada adiantou a tentativa do clube de criar um clima amistoso entre dois membros que acabaram de discutir publicamente. O camisa 10 e o comandante não se falaram nenhuma vez na presença dos jornalistas. Detalhe: a atividade durou cerca de duas horas.
Para piorar, a expectativa de finalmente ser titular virou nova decepção para Rivaldo. O meia seguirá esquentando o banco de reservas. Ou seja, as críticas feitas a Carpegiani na semana passada não surtiram efeito. Na ocasião, o craque se disse humilhado por não ter sido utilizado no jogo contra o Avaí ? o Tricolor acabou eliminado nas quartas de final da Copa KIA do Brasil. O técnico ficou irritado e deu a entender que Rivaldo era mau-caráter.
Carpegiani, que sempre fala e gesticula bastante durante os treinamentos, ontem ficou calado a maior parte do tempo. Limitou-se a passar algumas instruções aos jogadores antes do início da atividade. Era evidente o desconforto do comandante com a situação.
Sem vontade/ Visivelmente decepcionado por seguir entre os suplentes, Rivaldo pouco se esforçou durante o treino. Aliás, conseguiu a façanha de encontrar um espaço para ficar isolado mesmo numa atividade realizada em campo reduzido e com 11 atletas de cada lado.
Saber se o melhor jogador do mundo em 1999 teria conseguido ganhar a titularidade no grito era o grande assunto de ontem no CT da Barra Funda. Mas os jogadores fizeram de tudo para minimizar a polêmica.
"Eu estava mais preocupado em saber se eu seria titular. O Rivaldo é uma pessoa maravilhosa e ainda vai ter uma chance", comentou o meia Lucas.
Como foi o treinamento
Na reserva
Após orientar uma sequência de alongamentos, o auxiliar Rodrigo Carpegiani segue instruções de seu pai e entrega os coletes de titulares para os dez jogadores da linha. Rivaldo fica fora da relação e mantém sua condição de suplente do São Paulo.
Isolamento
Mais calado do que nunca, Rivaldo permanece num canto do campo batendo bola com dois de seus poucos amigos
no elenco: Rogério Ceni, que o indicou para o Tricolor, e o lateral-direito Edson Ramos, levado pelo meia para o clube.
Bola rolando
Quando Paulo César Carpegiani apita o início do treino em campo reduzido, Rivaldo demonstra pouco empenho e não participa muito da atividade. O treinador, que sempre fala muito durante os coletivos, fica sentado numa bancada distante dos atletas.
Silêncio
Após cerca de duas horas, o treinamento chega ao fim. Ao se dirigir até o vestiário, Rivaldo evita passar perto dos jornalistas para não ser pressionado a falar. Já Carpegiani aguarda a saída da imprensa para fugir de qualquer tipo de questionamento.
De nada adiantou a tentativa do clube de criar um clima amistoso entre dois membros que acabaram de discutir publicamente. O camisa 10 e o comandante não se falaram nenhuma vez na presença dos jornalistas. Detalhe: a atividade durou cerca de duas horas.
Para piorar, a expectativa de finalmente ser titular virou nova decepção para Rivaldo. O meia seguirá esquentando o banco de reservas. Ou seja, as críticas feitas a Carpegiani na semana passada não surtiram efeito. Na ocasião, o craque se disse humilhado por não ter sido utilizado no jogo contra o Avaí ? o Tricolor acabou eliminado nas quartas de final da Copa KIA do Brasil. O técnico ficou irritado e deu a entender que Rivaldo era mau-caráter.
Carpegiani, que sempre fala e gesticula bastante durante os treinamentos, ontem ficou calado a maior parte do tempo. Limitou-se a passar algumas instruções aos jogadores antes do início da atividade. Era evidente o desconforto do comandante com a situação.
Sem vontade/ Visivelmente decepcionado por seguir entre os suplentes, Rivaldo pouco se esforçou durante o treino. Aliás, conseguiu a façanha de encontrar um espaço para ficar isolado mesmo numa atividade realizada em campo reduzido e com 11 atletas de cada lado.
Saber se o melhor jogador do mundo em 1999 teria conseguido ganhar a titularidade no grito era o grande assunto de ontem no CT da Barra Funda. Mas os jogadores fizeram de tudo para minimizar a polêmica.
"Eu estava mais preocupado em saber se eu seria titular. O Rivaldo é uma pessoa maravilhosa e ainda vai ter uma chance", comentou o meia Lucas.
Como foi o treinamento
Na reserva
Após orientar uma sequência de alongamentos, o auxiliar Rodrigo Carpegiani segue instruções de seu pai e entrega os coletes de titulares para os dez jogadores da linha. Rivaldo fica fora da relação e mantém sua condição de suplente do São Paulo.
Isolamento
Mais calado do que nunca, Rivaldo permanece num canto do campo batendo bola com dois de seus poucos amigos
no elenco: Rogério Ceni, que o indicou para o Tricolor, e o lateral-direito Edson Ramos, levado pelo meia para o clube.
Bola rolando
Quando Paulo César Carpegiani apita o início do treino em campo reduzido, Rivaldo demonstra pouco empenho e não participa muito da atividade. O treinador, que sempre fala muito durante os coletivos, fica sentado numa bancada distante dos atletas.
Silêncio
Após cerca de duas horas, o treinamento chega ao fim. Ao se dirigir até o vestiário, Rivaldo evita passar perto dos jornalistas para não ser pressionado a falar. Já Carpegiani aguarda a saída da imprensa para fugir de qualquer tipo de questionamento.
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