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São-paulinos vaiam Marlos e Carpegiani e "exigem" Copa do Brasil


Torcida são-paulina cobrou os jogadores da equipe após a eliminação no Campeonato Paulista
Foto: Léo Pinheiro/Terra

A torcida do São Paulo ensaiou uma festa, mas encerrou a tarde de sábado com cobranças depois da derrota do time tricolor por 2 a 0 para o Santos em um Morumbi com cerca de 45 mil torcedores neste sábado. O resultado eliminou a equipe do técnico Paulo César Carpegiani na semifinal do Campeonato Paulista.

No primeiro tempo, quando os donos da casa dominaram a partida e desperdiçaram boas chances, os tricolores foram à loucura nas arquibancadas. A torcida festejava cada drible certo de Dagoberto e desarmes sobre o atacante Neymar quase como se fossem gols e embalava a equipe, que, contudo, não conseguiu abrir o placar.

Os 45 minutos finais, porém, foram de decepção para a maioria dos torcedores que compareceu ao Morumbi na ensolarada tarde de sábado na capital paulista. O Santos melhorou ao longo do segundo tempo e chegou à vitória graças aos gols marcados por Elano, aos 15min, e Paulo Henrique Ganso, aos 28min.

Após o primeiro tento, a torcida deu mostras de que a paciência estava acabando, com apupos para cada erro de passe dos donos da casa. Logo, gritos pedindo a entrada de Rivaldo ecoaram no Morumbi. Carpegiani atendeu ao pedido aos 24min, depois de ter trocado Casemiro por Fernandão. O escolhido para sair foi Marlos, muito vaiado por conta da atuação. Sobrou também para o treinador. Do outro lado, a minoria santista dava o tom do estádio com gritos de "olé".

Tanto Marlos como Carpegiani não fugiram das perguntas sobre os protestos depois do jogo. "Tem dia que aplaudem, tem dia que vaiam. Entendo tudo isso e respeito o torcedor", minimizou o meio-campista. Já o técnico, ao ser questionado sobre a vontade de alguns são-paulinos de vê-lo longe do clube, ficou irritado. "Estou aqui tentando responder da parte do jogo. Isso não pode ser direcionado a mim, e sim à direção. Aqui me sinto inútil diante de sua pergunta", afirmou, em tom de voz alto.

Os dois alvos da torcida ainda trataram de trocar elogios. "Gosto muito do Marlos. É um jogador que tem drible, é participativo. No primeiro tempo foi muito bem, como toda a equipe", elogiou Carpegiani. O jogador, por sua vez, aprovou as mudanças promovidas pelo comandante na etapa final.

"O Carpegiani falou que era para eu fazer o lado esquerdo e eu estava fazendo. Aceito a substituição, respeito o trabalho dele. É difícil, porque ele colocou jogadores inteligentes, o Fernando e o Rivaldo. Perdeu na velocidade, mas ganhou na inteligência. Entendi que o Carpegiani quis fazer e a nossa equipe está de parabéns", disse.

Mais cobranças
Na saída do ônibus da delegação do São Paulo do Morumbi, um grupo de aproximadamente 30 torcedores aumentou as críticas ao time. Os gritos de "Não é mole não, a Copa do Brasil virou obrigação", e "ero, ero, ero, time de pipoqueiro" foram direcionados pelos são-paulinos ao grupo.


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