(Foto: Miguel Schincariol)

O São Paulo superou adversário e arbitragem mais difíceis das quartas
de
final. Apesar do placar, o Tricolor passou mais sufoco que Santos e Corinthians. Dois fatores contribuiram: PC Carpegiani e Aurélio Santanna Martins. O técnico sacou Marlos e colocou Luis Eduardo muito cedo, convidando a Lusa para o ataque. Jorginho colocou o time mais ofensivo e dominou a última meia-hora. E o novato árbitro da FPF deixou de marcar três pênaltis, sendo um impredoável. Lamentável.

Aos 27, depois da falta cobrada, Rodrigo Souto subiu e foi puxado pelo Maurício. Sua camisa saiu do corpo. O árbitro pode ter avaliado que Souto não foi atrapalhado. Seria uma boa desculpa. Aos 40, Domingos meteu o braço no Ilsinho. Pênalti claro. Neste lance, o adicional Flávio Rodrigues Guerra foi omisso. Aí não tem desculpa. Marcar jogo de corpo mostra sua deficiência. No segundo tempo, aos 6 Henrique foi para o rebote, Mauricío puxou o atacante. Aí, até vale vista grossa para árbitros fracos.

Árbitro medroso não tem futuro. Em 2009 Sandro Meira Ricci já mostrava potencial para ser FIFA.

O São Paulo ganha dois reforços na semifinal: Morumbi e árbitro experiente.


(Foto: Miguel Schincariol)

A Lusa armou um bela retranca. Abusou das faltas, sem violência. Mérito do Jorginho. O São Paulo teve muita dificuldade para finalizar. Dominou, mas criou pouco. Aos 25, Dagoberto bateu falta, Miranda desviou de cabeça, tirando do goleiro. Aos 31, Juan chegou na linha de fundo, cruzou, Dagoberto desviou, fora. Aos 40, Marlos tocou, Jean cruzou, Ilsinho fez de cabeça. Incrível tomar gol de cabeça do Ilsinho. A Lusa só levou perigo após o gol. Aos 44, Ferdinando chutou, Rogério espalmou.

O segundo tempo foi fraco tecnicamente, mas rico em emoção. Nos últimos vinte minutos, a Lusa foi para o tudo ou nada e criou sua maior oportunidade na partida. Aos 28, escanteio cobrado, Luis Ricardo raspou de cabeça, Ceni garantiu a classificação. Quando a Lusa pressionava, o São Paulo matou o jogo. Aos 35, Ilsinho fez bela jogada e deixou Dagoberto na cara do gol.

Apesar da fórmula, o melhor time venceu a partida.


(Foto: Miguel Schincariol)