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Carpegiani dita vitória de sonho

No dia em que o treinador completou um mês no cargo, São Paulo cumpre à risca as determinações do comandante, derrota o postulante ao título Cruzeiro e mostra força para buscar vaga na Libertadores



Exatamente um mês após ser anunciado como treinador do São Paulo, Paulo César Carpegiani deixou claro na noite desta quarta que o time pode sim sonhar com uma vaga na Libertadores. Com o dedo do seu comandante, o Tricolor demonstrou uma enorme aplicação tática e aproveitou as chances para fazer 2 a 0 no Cruzeiro, até então vice-líder do Brasileirão, no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

Faltando cinco rodadas para o fim da competição nacional, os são-paulinos continuam na sétima posição, agora com 50 pontos, e mantiveram os mesmos quatro pontos de distância para o G4 e sete para o G3, mas vão com tudo para cima do Corinthians, que roubou a posição dos mineiros, no grande clássico de domingo no Morumbi.



Marcando muito bem no meio-campo e afastando o perigo atrás, os tricolores criaram as melhores chances de gol no primeiro tempo foram tricolores. Aos 30, Richarlyson centrou da esquerda e Miranda testou firme para o fundo das redes. Mas ele estava ligeiramente impedido. Já aos 43, o zagueiro Edcarlos, campeão mundial pelo São Paulo, em 2005, salvou os cruzeirenses. Dagoberto encobriu Fábio e o beque tirou quase em cima da linha.

Depois de levar uma pancada desleal do veterano de duas de Copas do Mundo Gilberto, no primeiro tempo, o jovem Lucas sentiu bastante a perna esquerda ao deixar o gramado, mas não foi substituído no intervalo e acabou fazendo um belo gol, aos sete minutos da segunda etapa. Ele driblou dois marcadores celestes, tabelou com Dagoberto, deu uma finta no goleiro Fábio e chutou para abrir o placar em Uberlândia.

Satisfeito com o resultado, Carpegiani sacou Fernandão aos 25 minutos, e colocou o zagueiro Renato Silva, pretendendo fechar o time. Entretanto, o time do Morumbi foi para o ataque e contou com a ajuda de Nelson Nogueira Dias para abrir 2 a 0 no marcador. Ricardo Oliveira foi derrubado fora da área por Léo, mas o árbitro assinalou pênalti. Aos 35, Rogério Ceni bateu no ângulo esquerdo de Fábio e marcou o seu sétimo gol em 2010 e 92 na sua carreira.



O arqueiro cruzeirense é a maior vítima do goleiro-artilheiro. Ele já sofreu seis tentos de Ceni, que assumiu a irregularidade do lance. "Foi fora da área, mas vale o gol", disse ele.

Até o fim do jogo, o Cruzeiro tentou reverter o resultado. Tudo em vão, pois os comandados de Carpegiani tomaram gosto pela vitória - a quinta dele em seis partidas neste seu retorno ao Tricolor após 11 anos.

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