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Carpegiani espera não ver muitos gols no clássico com o Corinthians

Apesar da fama de ofensivo, comandante são-paulino diz não querer placar semelhante aos 4 a 3 sobre o Santos; Simon, árbitro do jogo, recebe elogios

Corinthians e São Paulo têm, respectivamente, o melhor e o sexto melhor ataques do Brasileirão 2010. Nomes como Ricardo Oliveira, Dagoberto, Fernandão, Ronaldo, Dentinho e Bruno César estão à disposição de Paulo César Carpegiani e Tite. Mas se depender do treinador são-paulino, o clássico do próximo domingo não será um jogo de muitos gols.

Desde que assumiu o clube do Morumbi, há pouco mais de um mês, Carpegiani adotou estilo bastante ofensivo. Seu primeiro quarteto ofensivo “ideal” era formado por Lucas, Fernandinho, Dagoberto e Ricardo Oliveira. Com Fernandinho machucado, Fernandão ganhou um lugar na equipe e manteve a ofensividade. Segundo o próprio treinador, no entanto, isso não significa necessariamente que sua equipe jogue muito aberta.



“Eu nunca imagino um jogo aberto, apesar da minha escalação dizer que a gente tem que criar as oportunidades. Eu não gostaria que fosse um jogo aberto não. Isso vale para qualquer circunstância, qualquer jogo. Quero ter a equipe certa, ajustada. Que crie oportunidades, mas que faça com que o adversário tenha dificuldade para jogar”, afirmou Carpegiani.

Mesmo com problemas para escalar seu time titular do meio de campo para trás, por conta das ausências de Carlinhos Paraíba e Richarlyson, suspensos, o treinador descarta promover mudanças no quarteto ofensivo. O motivo para isso é a situação complicada na classificação, que obriga o time a buscar a vitória em todos os jogos, mesmo que para isso precise correr riscos.

“A margem de erro se estreitou, porque não temos condição [de jogar por outro resultado], a não ser buscar a vitória. O Corinthians não é nosso adversário direto. Estamos buscando a Libertadores e tem três times lá em cima. Estamos brigando com o que está mais próximo, que é o Cruzeiro”, disse.

Elogios à arbitragem

Carpegiani protagonizou uma declaração rara na entrevista coletiva que concedeu na manhã desta sexta no CT da Barra Funda. Questionado sobre o sorteio do gaúcho Carlos Eugênio Simon para apitar o clássico de domingo, o treinador rasgou elogios ao árbitro, que em outras ocaisões já foi alvo de reclamações do São Paulo. Mas fez questão de dizer que não se tratava de “puxa-saquismo”.


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“É um ótimo árbitro. Tecnicamente, se não é o melhor, é um dos melhores que temos. Me deixa tranquilo, muito tranquilo mesmo. Não é puxa-saquismo, longe disso. É um cara consagrado no mundo todo. Você não consegue tantos anos com destaque se não for bom e honesto. Ele pode errar, como todos os árbitros erram no mundo todo, mas é extremamente honesto e tecnicamente acho ele muito bom”.

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