Pressupõe-se que, para quem está acostumado a ganhar títulos, voltar a se entusiasmar com o seu time é a certeza de que se está novamente na briga, que há esperança de mais taças na sala de troféu. Não é o caso do São Paulo. A equipe não tem chances de ser campeã e só pode sonhar com uma vaga na Libertadores se nenhum brasileiro vencer a Sul-Americana. Mas os torcedores estão felizes do mesmo jeito.
Foto: Rubens Chiri
O motivo? O São Paulo voltou a pensar grande. O time não entra em campo com três volantes. Não fica atrás, esperando por algum contra-ataque milagroso.
Nada disso. Está jogando com dois volantes - e Carlinhos Paraíba, um deles, tem surpreendido com muita velocidade na transição -, dois meias - o que parecia um horror para Sergio Baresi e Ricardo Gomes - e dois atacantes.
Nada demais. Mas tudo estava esquecido. Agora, seja em que campo for, o São Paulo discute o jogo de igual para igual. Marca no campo adversário, sonho com gols, vai atrás deles. Não tem essa de buscar um empatezinho fora de casa.
Foto: Rubens Chiri
Com Baresi, a equipe perdeu por 3 a 0 para o Goiás no Morumbi. Um vexame. Agora, nada disso.
Paulo César Carpegiani merece todos os elogios. Ele sabe que estava de volta a um grande clube e não quer desperdiçar a oportunidade. O professor Pardal ficou no passado.
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