Após os trabalhos em dois turnos de segunda-feira, pela manhã para os jogadores que não atuaram no Gre-Nal e à tarde com o grupo completo, o Internacional retoma as atividades no Beira-Rio a partir das 15h30min desta terça. Na quarta-feira acontece a última movimentação antes da viagem para São Paulo, com embarque previsto para as 14h20min.

A equipe para encarar o time de Fernandão no Morumbi, às 21h50min de quinta, deverá ter apenas uma modificação em relação àquela que venceu por 1 a 0 o primeiro jogo semifinal da Libertadores em Porto Alegre. Recuperado de um edema na coxa direita, Tinga entrará na vaga de Andrezinho.

Foi uma corrida contra o tempo, mas o volante conseguiu se recuperar para o jogo mais importante do ano até agora. Os últimos oito dias foram de intensos trabalhos para tratar a lesão que o deixou de fora das últimas duas partidas, contra Flamengo e São Paulo.

Tudo deu certo e o jogador deve reencontrar o São Paulo em mais um jogo decisivo da Libertadores. A última vez foi no inesquecível dia 16 de agosto de 2006, data em que o Inter ergueu a taça da maior competição continental após empatar em 2 a 2 no Beira-Rio. O volante, inclusive, marcou o gol que garantiu o título. Entretanto, Tinga prefere deixar de lado as comparações com o passado.

“O que fica daquele ano é o confronto entre os dois mesmos clubes. É um mérito para o Brasil ter dois semifinalistas. São dois clubes que trabalharam sério e são organizados. Mas muda, os jogadores, as situações”, ponderou o jogador.

O novo dono da camisa 16 do Inter na Libertadores sabe que seu futebol será colocado novamente à prova na sua segunda passagem pelo clube. E ele garante estar ainda mais motivado do que na final de 2006.

“Só vim para o Inter porque sei que estou em condição de ser o jogador de outros tempos. Não caí aqui por achar que tinha o respeito das pessoas. Quero vencer e conquistar coisas novas. O que posso dizer é que hoje sou um jogador ainda mais motivado do que em 2006. Sei que é difícil conseguir repetir o feito, mas quero muito. Esta vontade, sim, poderá ser um diferencial. Sou mais um soldado com muita vontade de vencer.”