O São Paulo começou o ano alardeando que buscava o melhor patrocínio do futebol brasileiro, que giraria em torno de R$ 40 milhões. Porém, o clube já desistiu de acertar com um parceiro fixo para 2010 e corre para equilibrar a receita de marketing com patrocinadores pontuais, em contratos por poucos jogos.

Até o momento, desde que encerrou o contrato com a LG, o Tricolor já estampou logomarcas ligadas a quatro empresas em contratos curtos: Locaweb, Hypermarcas, Aché e Bombril. Agora, a expectativa é de buscar um parceiro para o duelo de quinta-feira, contra o Internacional, pela semifinal da Copa Libertadores da América.

"Mesmo sendo pontual, buscamos um acordo que seja muito vantajoso para nosso jogo do ano. Mas não tivemos abalos na receita por não termos fechado um contrato fixo", avalia o vice-presidente de Marketing do Tricolor, Júlio Casares.

Na temporada passada, o São Paulo arrecadou cerca de R$ 18 milhões por meio do patrocínio da empresa de eletrônicos (que usava também o espaço das mangas das camisas). Agora, até este mês de agosto, o Tricolor faturou quase R$ 13 milhões. O clube ainda precisa de novos acordos para igualar a receita passada.

A expectativa é de conseguir alcançar os números da temporada passada nestes últimos meses de 2010. Porém, mesmo se não conseguir, o departamento de marketing usa o Morumbi como base para o clube evitar prejuízo.

"O Morumbi está suprindo muito bem o patrocínio. As iniciativas que colocamos aqui e os shows são importantes. Claro que o clube precisa de dinheiro, mas o estádio está suprindo", acrescentou Casares, na expectativa de um lucro de R$ 30 milhões neste ano com o Cícero Pompeu de Toledo.

Apesar de o dirigente não confirmar, o Morumbi deve receber pelo menos mais três shows nesta temporada: Bon Jovi, Rush e Black Eyed Peas (ainda não anunciado oficialmente).