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Exclusivo: Fábio Koff e Kléber Leite falam sobre suas propostas

Candidatos à eleição no Clube dos 13 expõem suas ideias

Candidtos à presidência do Clube dos 13, Fábio Koff, candidato da situação, e Kléber Leite, da oposição, concederam entrevista exclusiva ao LANCENET!. Confiram como pensam os homens que disputam o comando da entidade no triênio 2011/12/13.



Os senhores pretendem promover a reforma no Estatuto do Clube dos 13?

Fábio Koff: Está em trâmite há mais dois meses uma minuta de reforma no jurídico dos clubes propondo aumento de afiliados, além de alterar e modernizar alguns pontos. Há um compromisso de aprovação até o início de junho.

Kléber Leite: Isso me parece vital. A modernidade nos leva a isso. O primeiro item a ser modificado deve ser o do não continuísmo. A comissão de ética deve ser permanente e atuante. O Clube dos 13 deveria ser uma grande confraria institucional, mas hoje é uma confraria pessoal.

Os senhores defenderão a limitação dos mandatos?

FK: Nunca tomei a iniciativa de lançar meu nome, isso foi sempre um fruto da vontade dos clubes. O continuísmo não é o do meu feitio.

KL: Possibilitando a renovação, tanto faz. Minha proposta é termos sempre gente nova, sangue novo. O continuísmo é um retrocesso absoluto.

Pretendem mudar a remuneração da cota de TV aos clubes que são rebaixados?

FK: A divisão feita no C13 é a mais justa que existe, é decidida pela assembleia. Não posso prometer o que não pode ser cumprido. Portuguesa, Bahia e Sport recebem R$ 50 mil para jogar. Este contrato foi feito sem a anuência do C13, é um absurdo. Veremos se o contrato é passível até de rescisão.

KL: É inadmissível que não se encontre alternativas para minimizar a dor. Como presidente do Flamengo, defendi que o Fluminense não tivesse sua receita cortada quando foi rebaixado. Podemos criar um fundo com dinheiro aplicado, que socorreria os clubes em situações mais extremas.

Pretendem abrir uma licitação para a comercialização dos direitos de transmissão?

FK: Temos um modelo que corresponde ao rigor de uma licitação pública. No processo anterior, todas as redes foram ouvidas, mas com a ressalva que, pelo contrato anterior, a Globo teria a preferência.

KL: Eu não. Competirá a mim apenas propor, a decisão é dos clubes. Devemos compor uma comissão de três a cinco membros que representem os clubes nas negociações. Eu não vou interferir em nada sozinho, apenas rolarei a bola.

Como vê a intromissão do Ricardo Teixeira (presidente da CBF) neste processo eleitoral? Ganhou caráter plebiscitário?

FK: Não sei se ele se intrometeu. Caso tenha feito, vai per-der. Não acredito que ele entraria em uma eleição para perder. Não creio que ele apoie um candidato avulso, devem estar usando seu nome indevidamente. Funciona assim: Você quer uma entidade independente? Vote Koff. Você quer sentar no colo do rei (Ricardo Teixeira)? Vote Kléber.

KL: Ele tinha que entrar neste processo. Só entrei na disputa por conta da abertura que ele me deu. O maior apoio que ele poderia me dar era a entrada que já foi proposta por ele, de desenvolvimento de competições, de cadeira na Confederação Sul-Americana. A língua afiada do outro lado fala em pressão, mas isso não há. O Ricardo é um homem nobre.

Existe pressão da CBF para angariar votos para a campanha do candidato que a entidade apoia?

FK: Vamos aguardar o resultado do julgamento do Coritiba. Foi adiado por causa da chuva! O Flamengo jogou, julgamento não podia? Goiás e o Coritiba estavam comigo, mas não quero saber se a saída deles foi fruto de apelo ou de ameaça.

KL: O Flamengo é a prova cabal de que essas insinuações não são verdadeiras. A Patrícia Amorim encontrou o Ricardo Teixeira e não se tocou no assunto, segundo palavras dela. Não há pressão alguma por parte de quem quer que seja.

Como o C13 pode estreitar relações com a Conmebol e a CBF?

FK: Fazemos parte de um sistema, temos de respeitá-lo. Só posso fazer prevalecer esta vontade caso todos clubes fechem com isso. O representante da CBF na Sul-Americana é o Marco Polo Del Nero (presidente da Federação Paulista de Futebol). Acho que falam espanhol e ele não entende muito bem.

KL: Se ganhar na eleição, estarei na terça-feira na CBF. Quando o assunto for pertinente a um clube na Conmebol, teria algum representante dos mesmos. O Flamengo ficou sozinho na guerra contra jogos na altitude, o C13 deveria ter encampado esta luta.

O Clube dos 13 estará invariavelmente rachado após a eleição desta segunda-feira?

FK: Não há racha! Sou uma pessoa vivida, não tenho mais tempo de brigar com ninguém. No meu entender, deveria ser apenas um processo de troca de ideias, mas existem pessoas estranhas. Rei (Ricardo Teixeira) e presidentes de federações entraram nisso tudo. O que é isto? Um absurdo!

KL: Não vejo assim, cada um tem de saber respeitar o que o outro dirigente pensa. O presidente do Atlético-PR me expôs que votará no Fábio Koff. Prometi que tratarei o clube da mesma forma. O C13 estava um marasmo, este debate é importante. Tenho profundo respeito pelo Fábio, diria até que tenho paixão por ele.

O que pensa sobre a polêmica da Taça das Bolinhas?

FK: A decisão é do Ricardo, não tenho opinião sobre quem deve receber a taça. Não vou receber nem as minhas. Briguei para não erguer a taça de campeão do mundo com o Grêmio, detesto holofotes.

KL: Quando o Sport quis entrar no C13, condicionei sua entrada ao fato de eles assinassem um documento em que reconheciam que o Brasileiro de 1987 teve dois campeões. O Fábio diz que enviou, o Ricardo diz que nunca recebeu.

Onde se perdeu a boa relação que os senhores mantinham?

FK: Não perdi, acho o Kléber muito doce e agradável. Se ele tivesse o carinho que diz ter por mim, poderia ter me ligado, não procurado o Ricardo.

KL: Penso de maneira diferente da dele, sou adversário de pessoas que estão com ele. Renovação é fundamental, acomodação é o início do fim.

Qual será o placar da eleição de segunda?

FK: Terei votos suficientes para vencer os vassalos e os amigo do rei.

KL: Não sei, mas espero ter os 11 votos necessários.

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