As fortes enchentes que assolaram o Rio de Janeiro, as quais vitimaram mais de 100 pessoas no estado, colocaram em dúvida a estrutura da cidade para receber a Copa do Mundo de 2014 e, principalmente, as OlimpÃadas de 2016. No entanto, nesta quinta-feira, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, afirmou que a reforma no estádio do Maracanã, palco da decisão do Mundial, que acabou extremamente atingido pelas tempestades, evitará qualquer entrevero que prejudique o evento no Brasil.
"O projeto do Maracanã irá baixar o lençol (freático) e resolverá alguns problemas do estádio", enfatizou o mandatário, antes de comparar a tragédia no Rio de Janeiro com outra de proporções maiores, que ocorreram às vésperas da Copa do Mundo de 1986.
"A catástrofe no Rio de Janeiro e em Niterói não será um problema para o Mundial. Isso aconteceu no México, seis meses antes da Copa, com um terremoto que arrasou a Cidade do México e eles sediaram o torneio mesmo assim", exemplificou Ricardo Teixeira, em entrevista concedida durante evento na ABL (Associação Brasileira de Letras).
Além de defender o Maracanã durante o evento, Ricardo Teixeira alfinetou o comitê organizador do Morumbi na briga do estádio são-paulino com a Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados). Segundo a entidade máxima do futebol, o projeto de reforma do CÃcero Pompeu de Toledo não atende à s necessidades do Mundial de 2014.
"A situação do Morumbi é das mais simples e quero definitivamente encerrar logo esse assunto. O Morumbi não mandou as respostas que a Fifa pediu. E, simplesmente, quero que o Morumbi cumpra as determinações da Fifa. E aà ele será, se estiver enquadrado, o estádio da abertura, o estádio de jogos de oitavas, o estádio de jogos das semifinais", garantiu Teixeira.
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